sábado, 3 de julho de 2010
FRANCISCO SIMPLES E MODESTO
Fr. José Jesus Cardoso, ofm.
Francisco de Assis o santo dos passarinhos. O amigo dos homens e dos animais. O amigo da natureza. Padroeiro da ecologia. O santo da Paz. O santo da fraternidade Universal. O santo que soube reconciliar o homem com a natureza e com todas as criaturas, até mesmo com a morte, à qual ele chama de Irmã. “Francisco vai ao seu encontro (da morte) como quem vai abraçar e saudar uma irmã muito querida”. Assim foi na tardinha do dia 3 de Outubro de 1226. Mesmo na celebração da Irmã Morte, Francisco não queria ver os seus frades tristes. A alegria franciscana é uma marca do seu carisma.
Pelo Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor, Francisco experimentou-o na sua genuína e profunda realidade.
Servia-lhe de leito o chão, tendo como travesseiro uma pedra ou tronco de árvore. O seu hábito era de lã grosseira. Todos os dias sujeitavam o corpo a dura flagelação. A intenção de todas as mortificações era fazer penitência pelos seus pecados e evitaras faltas futuras. A humildade de Francisco não era menor do que o seu espírito de penitência. Francisco não quer palavras em seu louvor. “Julgo não haver no mundo pecador mais indigno do que eu”e continuou: “Se Deus, em sua misericórdia tivesse dado ao homem mais perverso as graças que se dignou dar a mim, não duvideis que este homem seria muito mais grato e piedoso do que eu”.
Do seu amor a Deus e ao próximo e à sua devoção à Santíssima Virgem e a outros santos, cujos exemplos são tão numerosos.
Depois da conversão, Francisco renunciou a tudo o que era riqueza e vaidade. Sentia alegria em não ter nada de seu. “ A pobreza - dizia é o caminho da salvação, o principio da humildade e a raiz da perfeição”. A pobreza era a sua senhora, a sua rainha, a sua mãe e sua esposa.
O maior cuidado de S. Francisco, era dar aos companheiros e discípulos uma sólida educação religiosa, como era necessário ao homem que se destinava a ser instrumento na mão de Deus, para salvação das almas.
S. Francisco fazia muitos jejuns. O de S. Miguel era para ele muito especial e para este fim, retirava para o Monte Alverne, conforme a sua grande devoção à Paixão e Morte de Jesus Cristo. No dia da exaltação da Santa Cruz, arrebatado em êxtase, viu que do céu descia um luminoso Serafim, Anjo libertador dos estigmas.
Francisco de Assis, homem de ternura e de encanto.
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