domingo, 16 de abril de 2017

DOMINGO DE PASCOA


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Frei José Carlos da Silva, ofm

Anseios de vida nova, busca de um sentido para a própria existência; medo da morte enquanto fracasso, esperança do amor que tudo renova... tudo isso encontra sua razão de ser na Ressurreição de Jesus.
Maria Madalena “viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo”. Essa pedra não foi removida só do túmulo de Jesus. Ela foi removida da nossa vida. Ela simboliza tudo o que impede a nossa realização e felicidade. Todos os males, inclusive a morte, foram sepultados junto com Jesus, e destruídos para sempre. A Ressurreição já nos está garantida, e ela não é uma realidade futura apenas, é presente: “Se ressuscitastes com Cristo...”

sexta-feira, 14 de abril de 2017

SEXTA FEIRA SANTA

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Frei José Carlos da Silva, ofm

Nós que acompanhamos a entrada de Jesus em Jerusalém... nós que O aclamamos com Hosana ao Filho de Davi... nós que estendíamos nossos ramos durante sua passagem... agora aqui nos encontramos aos pés da CRUZ. Na Cruz se consuma a missão de Jesus. O “tudo está consumado” não significa “chegou ao fim”, mas sim, que “a vontade do Pai foi realizada, em tudo e perfeitamente”.  O que celebramos nesta Sexta Feira Santa não é a morte de Jesus, mas sua vitória sobre a morte, sobre a violência, sobre a maldade humana, sobre o egoísmo, e sobre tudo o que impede o ser humano de aceitar livremente o amor de Deus e sua vontade.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

QUINTA FEIRA SANTA

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Frei José Carlos da Silva, ofm

Relembramos hoje a “Ceia de Jesus com seus Apóstolos”. Nesta Ceia, Jesus quis fazer-se comida e bebida para todos, como sinal de Unidade, de Comunhão, de Serviço e de Entrega total da sua vida para a construção do Reino de Deus. É a herança maior que Jesus nos deixou.
        Esta Ceia nos coloca diante do exemplo surpreendente de humildade  que Jesus dá quando se ajoelha e executa uma tarefa própria dos servos mais ínfimos: começou a lavar-lhes os pés.... o Amor e a Ternura constituem o ponto forte deste momento de intimidade... O próprio Senhor quis dar àquela reunião tal plenitude, tal riqueza, tal comoção de palavras e sentimentos, tal novidade de atos e preceitos, que nunca acabaremos de meditá-los e explorá-los.
O Amor não é uma idéia, um sentimento ou emoção, mas uma atitude de vida, pois implica aceitar o outro, perdoar o outro, ajudar o outro; vê-lo como ele é não como nós desejamos que fosse.