tag:blogger.com,1999:blog-56792265232712851562024-03-12T22:13:22.785-03:00Ordem Franciscana Secular São José dos Campos Fraternidade São Francisco de AssisFraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.comBlogger482125tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-35369296684386443862018-02-13T18:09:00.001-02:002018-02-13T18:09:44.876-02:0040 ANOS NO DESERTO<p><i><b><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-_NB1EICMFIk/WoNGBkqQQGI/AAAAAAAAB7g/bJHgasWEP1wrgNM2_Ty4QNvNu-Ugd8J4gCHMYCw/s1600-h/deserto%255B232%255D"><img width="440" height="290" title="deserto" style="margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="deserto" src="https://lh3.googleusercontent.com/-fkJ_ge3hm2Y/WoNGCE3OZ-I/AAAAAAAAB7k/_mchmuN1fKQi9ac8k49WRQqLN8n8qzVaACHMYCw/deserto_thumb%255B230%255D?imgmax=800" border="0"></a></b></i><p><strong>Frei Luiz Iakovacz</strong><p>Para os que primam pela exatidão científica, especialmente os ocidentais, 40 anos são a sucessão matemática de dias, meses e anos. Para outros – como, por exemplo, o povo da Bíblia – 40 anos indicam a duração de uma geração, ou o tempo necessário para uma “mudança de mentalidade”.<p>Quando o povo hebreu saiu do Egito, após longos anos de escravidão – 430 anos como narra Ex 12,40 -, sua cabeça estava “contaminada” pelos costumes daquele país. Era normal pensar que, na sociedade, alguns seriam ricos e mandavam, enquanto a maioria devia trabalhar em regime de escravidão. O politeísmo era uma prática religiosa comum, bem como venerar o Faraó como “deus” e obedecê-lo cegamente. Os que exerciam funções religiosas estavam a serviço e na defesa deste “status quo”.<a name='more'></a><p><p>Outros costumes também foram sendo assimilados durante a escravidão egípcia.<p>O projeto de Deus, fundamentado numa religião libertadora e na construção de uma sociedade justa e igualitária (cf. Ex 19,1 – 24,11), não combinava com a “cabeça” daqueles que saíram do Egito. Por isso, Deus os leva para o deserto e durante 40 anos, entre provações e gestos amorosos, procura “convertê-los” ao seu projeto. Não foi fácil porque murmurações e revoltas eram constantes (Ex 16,1-5; Nm 14,20-38) e, acima de tudo, as tentativas de escolher um chefe que os fizesse “voltar ao Egito” (cf. Nm 14,1-4; Ex 16,1-3), isto é, viver no mesmo sistema anterior.<p>Javé (= aquele que é presença libertadora no meio do povo), com a paciência histórica que lhe é própria, tenta educar seu povo dentro deste novo jeito de viver em sociedade. Mas também não deixa de chamá-lo de “cabeça dura” (Dt 9,13) e que todos morreriam no deserto (Nm 14,33-35). Ninguém entraria na Terra Prometida, nem mesmo seu líder Moisés (Dt 34,1-12).<p>Este é um dos significados de “40 anos no deserto”. Um tempo de mudança de mentalidade que, na maioria das vezes, demora anos e – quem sabe! – até de gerações. O apóstolo Paulo assim se expressa: “Não vos conformeis com os esquemas deste mundo, mas transformai-vos pela renovação da mente para que possais conhecer qual é a vontade de Deus” (Rm 12,2).<p>Quaresma (= 40 dias) é tempo propício de conversão. Normalmente, somos convidados a abandonarmos os vícios (fumo, bebida, prostituição, drogas), a não ficarmos indiferentes diante dos problemas sociais (corrupção, fome, tráfico humano, crimes ecológicos), ou de professarmos uma fé em sintonia com a vida.<p>Tudo isso é válido, mas não deixemos de lado a “mudança de mentalidade”. Ela é mais difícil do que o abandono de vícios ou a prática do jejum, esmola e oração.<p>“40 anos no deserto” significa, também, semear o projeto de Deus, cujos frutos só as próximas gerações colherão. “Quem perseverar até o fim será salvo” (Mt 10,22).<p><br><p>Fonte: <a title="http://www.franciscanos.org.br/?p=150774" href="http://www.franciscanos.org.br/?p=150774">http://www.franciscanos.org.br/?p=150774</a><p>Acessado em 13/02/2018<p><a href="http://www.franciscanos.org/"><br></a>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-53218649888556349462017-04-16T00:32:00.001-03:002017-04-16T00:32:01.437-03:00DOMINGO DE PASCOA<p><br><strong><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-JuuL08ms8kM/WPLlqeBLkQI/AAAAAAAAB6k/hKYTRj6HWWk/s1600-h/FullSizeRender%25255B4%25255D.jpg"><img title="FullSizeRender" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="FullSizeRender" src="https://lh3.googleusercontent.com/-IR2knhvx5jM/WPLlqzCavNI/AAAAAAAAB6o/oaq2kvEQ-yY/FullSizeRender_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="455" height="289"></a></strong></p> <p><strong>Frei José Carlos da Silva, ofm</strong></p> <p>Anseios de vida nova, busca de um sentido para a própria existência; medo da morte enquanto fracasso, esperança do amor que tudo renova... tudo isso encontra sua razão de ser na Ressurreição de Jesus. <br>Maria Madalena “viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo”. Essa pedra não foi removida só do túmulo de Jesus. Ela foi removida da nossa vida. Ela simboliza tudo o que impede a nossa realização e felicidade. Todos os males, inclusive a morte, foram sepultados junto com Jesus, e destruídos para sempre. A Ressurreição já nos está garantida, e ela não é uma realidade futura apenas, é presente: “Se ressuscitastes com Cristo...”</p> <a name='more'></a> <p><br>As pedras do nosso caminho foram todas removidas. Podemos ter a cabeça erguida e o sorriso nos lábios. Essa é a atitude pascal.<br> Todos nós encontramos pedras em nosso caminho. Grandes e pequenas. Não precisamos mais nos preocupar com elas, porque Deus é providente e na hora certa as retira do nosso caminho.<br> Todos nós encontramos pedras em nosso caminho. Às vezes aparece, em vez de pedra, uma muralha. Neste caso, a nossa melhor atitude não é ficar dando cabeçadas na muralha, mas procurar a brecha, uma saída. Porque Deus não permite barreira sem brecha em nossa vida. Sempre há uma saída. Pode ser que levemos alguns arranhões, mas sempre dá para vencer.<br>Maria Madalena representa a Comunidade sem a perspectiva de fé, incapaz de assimilar a morte de Jesus, mas que mesmo assim, vai até Seu túmulo, sintetizando a busca dos cristãos pela Vida e pelo Amor. Ela ficou assustada porque não tinha entendido a mensagem que Jesus havia deixado durante a Sua vida, sobre a Sua morte e Ressurreição, e foi correndo contar a Pedro o que tinha visto.<br>Os discípulos estavam descrentes, sem entender o que havia acontecido e, o fato de Maria Madalena encontrar Pedro e João sozinhos, mostra como os cristãos haviam se dispersado após a morte de Jesus.<br>Nesta passagem, pode-se verificar como João teve fé na Ressurreição no momento em que não viu o corpo de Jesus no sepulcro. A Ressurreição do Senhor era algo inusitado e, neste momento, só o discípulo que ama é capaz de descobrir e torná-la objeto de sua fé: Jesus não estava preso à morte. Ele estava vivo!<br>Tanto Pedro como João veem os mesmos sinais, porém, aquele que ama é quem chega primeiro à descoberta do que é a verdade, porque o amor é mais forte do que a morte.<br> A Páscoa é Amor, Fraternidade, União. Cristo morreu, mas Ressuscitou, e fez isso somente para nos ensinar a matar nossos piores defeitos e Ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações. Que esta seja a verdade da sua e da nossa Páscoa!<br> Que essa Páscoa não seja apenas o almoço em família, a brincadeira gostosa de esconder os ovos de chocolate e ver a alegria das crianças quando encontram... que não seja também a tristeza daqueles que vão estar sozinhos ou dos que não podem comemorar com festas e chocolates... ou daqueles que estão doentes e sem esperanças.<br> Que nesse dia todos tenham capacidade de entender o verdadeiro sentido da Páscoa. Que seja renovado em cada um a Fé, a Esperança, a capacidade de recomeçar, de perdoar, de respeitar o próximo, de pelo menos se esforçar para viver em harmonia e equilíbrio.<br> Feliz Páscoa todos os dias! Hoje, e todos os dias da sua vida, que a alegria da Páscoa invada o seu coração e o daqueles que você ama, irradiando luz para iluminar e fazer brilhar o mundo em que vivemos, enchendo-o de saúde, paz e amor.<br> Que muito mais que simples ovos de chocolate... o Senhor Ressuscitado traga para todos, muita Saúde, Amor, Felicidade, Compreensão, Carinho. Que você e sua família sejam abençoados, por Aquele que nos deu sua Vida. Feliz Páscoa!</p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-65916412031892763562017-04-14T20:38:00.001-03:002017-04-14T20:38:18.431-03:00SEXTA FEIRA SANTA<p> <a href="https://lh3.googleusercontent.com/-B_EOJRtHSCE/WPFdZ75_heI/AAAAAAAAB6Q/ZN9eP4rl-P0/s1600-h/sexta-feira-da-paixao%25255B4%25255D.jpg"><img title="sexta-feira-da-paixao" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="sexta-feira-da-paixao" src="https://lh3.googleusercontent.com/-mkoFM6z02u0/WPFdaW7KjuI/AAAAAAAAB6U/WY4juuO_48E/sexta-feira-da-paixao_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="464" height="484"></a> </p> <p><strong>Frei José Carlos da Silva, ofm</strong></p> <p> Nós que acompanhamos a entrada de Jesus em Jerusalém... nós que O aclamamos com Hosana ao Filho de Davi... nós que estendíamos nossos ramos durante sua passagem... agora aqui nos encontramos aos pés da CRUZ. Na Cruz se consuma a missão de Jesus. O “tudo está consumado” não significa “chegou ao fim”, mas sim, que “a vontade do Pai foi realizada, em tudo e perfeitamente”. O que celebramos nesta Sexta Feira Santa não é a morte de Jesus, mas sua vitória sobre a morte, sobre a violência, sobre a maldade humana, sobre o egoísmo, e sobre tudo o que impede o ser humano de aceitar livremente o amor de Deus e sua vontade.</p> <a name='more'></a> <p><br> O Senhor está pregado na Cruz. Tinha esperado por ela durante muitos anos, e naquele dia cumpria-se o seu desejo de redimir os homens... o que até então tinha sido instrumento infame e desonroso (a cruz), convertia-se em árvore de vida e escada de glória. Invadia-o uma profunda alegria ao estender os braços sobre a cruz, para que todos soubessem que era assim que teria sempre os braços para os pecadores que dEle se aproximassem: a b e r t o s!<br>Jesus está suspenso na Cruz. Ao seu redor, o espetáculo é desolador: alguns passam e injuriam-no, outros zombam dEle, e outros ainda, indiferentes, ficam como observadores apenas. Não há censura alguma nos olhos de Jesus: apenas piedade e compaixão. Jesus viu – e isso o cumulou de alegria – como a Cruz seria amada e adorada, porque Ele iria morrer nela. Viu os mártires que, por seu amor e para defender a verdade, iriam padecer um martírio semelhante ao seu. Viu o amor dos seus amigos. .. viu as suas lágrimas diante da Cruz. Viu o triunfo e a vitoria que os cristãos alcançaram com a arma da Cruz. Viu os grandes milagres que, pelo sinal da Cruz, se iriam realizar em todo o mundo. Viu tantos homens que, com a sua vida, iriam ser santos por terem sabido morrer como Ele o por terem vencido o pecado. Viu como nós iríamos beijar tantas vezes um crucifixo. Viu o nosso recomeçar em tantas ocasiões...<br>Por que tanto padecimento?: tudo o que Ele padeceu é o preço do nosso resgate!<br>Qual deve ser então a nossa atitude no dia de hoje?<br>Mergulhar na dor de Cristo, deixar-se compenetrar e impressionar por Ele?<br>Sim, mas não podemos parar só nisso. A dor é só um sinal. A realidade significada é o Seu imenso Amor por nós. E a nossa resposta? Quem ama não quer receber compaixão, mas sim, amor em retorno. Diz São Boaventura: “ Sic nos amantem, quis non redamaret?” (Como não amarmos de volta a quem nos amou tanto?)<br> Esta é a verdadeira adoração da Cruz: a adoração do seu poder salvador, mas também do amor sem limites de que ela é sinal. Nós recebemos agora os frutos do Amor de Jesus na Cruz. Só o nosso não querer pode tornar vã a Paixão de Jesus Cristo.<br> Mais que morrer, Jesus prossegue o seu oferecimento aos irmãos e a Deus, continua a perdoar e persiste em amar a todos até o fim. E na medida em que nos unimos a Ele e aos irmãos estaremos colaborando para que a morte de um justo não seja mais uma vez tida como vã e que o seu sangue vertido, de uma vez por todas, não seja mais uma vez motivo de escárnio...<br>Parece que o mundo ainda não compreendeu a mensagem de Jesus de Nazaré, mensagem de AMOR e DOAÇÃO que vemos expresso na cena do Calvário.<br> Esta celebração é um momento especialmente apropriado para meditarmos nesse amor de Jesus por todos nós e de como estamos retribuindo a esse amor.<br> Eis que as esperanças da humanidade parecem derrotadas...<br> Eis que o Rei, o esperado, aclamado, seguido, ouvido, encontra-se pregado numa Cruz...<br> No entanto, eis que mais uma vez o céu se une à terra não mais no ventre de uma mulher, mas no alto do Calvário, no ventre da terra...<br> Eis que o mistério da criança de Belém se concretiza... e o Glória a Deus nas Alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade... se completa nas palavras do soldado, junto à Cruz: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus”<br> Não há estações suficientes nesta Via Dolorosa que possa retratar todas as formas pelas quais o Senhor sofreu e foi crucificado e continua sofrendo e sendo crucificado... que a morte de um justo não seja tida como vã, inútil; e que o seu sangue vertido na Cruz não seja motivo de escárnio...<br>Olhemos atentamente para a Cruz... Que este encontro de DOR e de AMOR nos ensine a lição de AMAR VERDADEIRAMENTE e a lição da OFERTA TOTAL a Deus e aos irmãos!</p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-85389874204000096922017-04-13T20:32:00.000-03:002017-04-14T20:32:54.897-03:00QUINTA FEIRA SANTA<p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-J5hTgbjKejM/WPFcJLpwPeI/AAAAAAAAB6E/Qmfckq0Zwws/s1600-h/lava-pes%252520%2525281%252529%25255B5%25255D.jpg"><img title="lava-pes (1)" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="lava-pes (1)" src="https://lh3.googleusercontent.com/-ygwc4JrR0h4/WPFcJqO9mDI/AAAAAAAAB6I/G1murRxEksA/lava-pes%252520%2525281%252529_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="454" height="484"></a><br> </p> <p><strong> Frei José Carlos da Silva, ofm</strong></p> <p>Relembramos hoje a “Ceia de Jesus com seus Apóstolos”. Nesta Ceia, Jesus quis fazer-se comida e bebida para todos, como sinal de Unidade, de Comunhão, de Serviço e de Entrega total da sua vida para a construção do Reino de Deus. É a herança maior que Jesus nos deixou.<br> Esta Ceia nos coloca diante do exemplo surpreendente de humildade que Jesus dá quando se ajoelha e executa uma tarefa própria dos servos mais ínfimos: começou a lavar-lhes os pés.... o Amor e a Ternura constituem o ponto forte deste momento de intimidade... O próprio Senhor quis dar àquela reunião tal plenitude, tal riqueza, tal comoção de palavras e sentimentos, tal novidade de atos e preceitos, que nunca acabaremos de meditá-los e explorá-los.<br>O Amor não é uma idéia, um sentimento ou emoção, mas uma atitude de vida, pois implica aceitar o outro, perdoar o outro, ajudar o outro; vê-lo como ele é não como nós desejamos que fosse.</p> <a name='more'></a> <p><br> É uma Ceia afetuosa, íntima, imensamente triste e, ao mesmo tempo, misteriosamente reveladora de promessas divinas... Está próxima a morte, com inauditos presságios de traição, de abandono, de menosprezo, de imolação... Esta é uma noite especialmente apropriada para meditarmos nesse amor de Jesus por todos nós e no modo como estamos retribuindo a esse amor.<br>Jesus se dá à nós na Eucaristia para nos fortalecer em nossa fraqueza, nos acompanhar em nossa solidão. Permanece conosco com uma presença real, verdadeira. Ele é o mesmo no Cenáculo de ontem e no Sacrário de hoje. Os Apóstolos gozaram da presença sensível de Jesus, que se entregava à eles e à todos os homens... Ainda hoje, nós também podemos falar-Lhe, contar-Lhe os nossos sonhos e as nossas preocupações e agradecer-Lhe por permanecer conosco e acompanhá-Lo recordando a Sua entrega de Amor.<br>O amor que Jesus nos manda viver como elemento essencial do seu Reino passa pela entrega ao serviço dos outros e pelo acolher a todos como irmãos.<br>Ele nos diz “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”... Jesus fala aos Apóstolos da sua iminente partida e é então que anuncia o mandamento novo: “Este é o meu mandamento que vos ameis uns aos outros como eu vos amei” é um mandamento novo porque são novos os seus motivos: estabelece relações novas entre os homens, porque o modo de cumpri-lo será sempre novo “como eu vos amei”, porque se dirige à um povo novo e requer corações novos, porque estabelece os alicerces de uma ordem diferente e desconhecida até então...<br>Caríssimos. Que o Evangelho de hoje nos conduza a uma profunda mudança de nossa conduta cristã. Que nos transforme no sentido de tentar a cada dia ser mais autênticos imitadores do Cristo, amando-nos mutuamente cada vez mais parecido com o amor que Ele nos amou.<br>Finalmente, nesta celebração nesta Quinta-feira, a mais Santa de todas, recordamos também a entrega de Maria ao cumprimento da Vontade de Deus e ao serviço dos outros. A imensa caridade de Maria pela humanidade faz com que também nEla se cumpra a afirmação de Jesus: “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos”. Assim seja!</p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-15026385216834567492017-03-28T15:39:00.001-03:002017-03-28T15:40:57.976-03:00Francisco de Assis e a alegria espiritual<b>FREI VITÓRIO MAZZUCO</b><br> <p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-qku70mF9CnY/WNquCy2RhNI/AAAAAAAAB5w/Lg0TG2p2z58/s1600-h/Imagem%252520do%252520artista%252520pl%2525C3%2525A1stico%252520carioca%252520Vagner%252520Aniceto%25255B5%25255D.jpg"><img title="Imagem do artista plástico carioca Vagner Aniceto" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="Imagem do artista plástico carioca Vagner Aniceto" src="https://lh3.googleusercontent.com/-_MOWzVs6CmI/WNquDchaSKI/AAAAAAAAB50/zIEqdl52lwc/Imagem%252520do%252520artista%252520pl%2525C3%2525A1stico%252520carioca%252520Vagner%252520Aniceto_thumb%25255B3%25255D.jpg?imgmax=800" width="433" height="433"></a></p> <p>Na segunda vida de Tomás de Celano temos o relato: “Este santo afirmava que o remédio mais seguro contra as mil insídias e astúcias do inimigo é a alegria espiritual (...) O demônio exulta, acima de tudo, quando pode surrupiar ao servo de Deus a alegria do espírito. Ele leva um pó que possa jogar, o mais possível, nas pequenas frestas da consciência e sujar a candura da mente e a pureza da vida. Mas, quando a alegria espiritual enche os corações, em vão a serpente derrama o veneno letal (...) Quando, porém, o espírito está choroso, desolado e tristonho, é facilmente absorvido pela tristeza ou levado a alegrias vãs. Por conseguinte, o santo esforçava-se por manter-se sempre na alegria do coração, por conservar a unção do espírito e o óleo da alegria. Com o máximo cuidado evitava a péssima doença da tristeza, de modo que, quando a sentia a penetrar na mente, ainda que um pouquinho, corria o mais depressa possível à oração” (2Cel 125).</p> <a name='more'></a> <p><br>Numa marchinha de carnaval antiga, pedia-se que o guarda colocasse para fora do salão quem jogasse pós de mico na alegria dos outros. O demônio, isto é, a contrariedade da vida, a encarnação do espírito do mal em alguns detalhes da vida, gosta de sujar a serenidade. Nós gostamos de jogar o pó da negatividade na fluência natural da vida. Levantamos com notícias tristes e trágicas e deixamos que elas sejam a opaca lente de nosso olhar. No café da manhã trocamos receitas de psicotrópicos; almoçamos fazendo uma atualização das mortes acontecidas; jantamos notícias de uma cidade alerta contra um onipresente perigo. Vemos o mal no porteiro, na cuidadora, no rapaz que veio instalar a Net, no cachorro da vizinha e em todas as comidas que saboreamos porque acreditamos que tudo faz mal! Se damos espaço a isso sufocamos a alegria espiritual.<br>Francisco nos ensina que diante da doença, da tristeza, possamos correr o mais depressa possível à oração. Dividir preocupações de um modo orante é o salmo da cura em meio a tormentos. Almas que rezam têm a serena alegria dos que confiam. Na oração do salmista tem sempre uma saída para as tristezas do mundo. Alegria vã é alegria vazia. Os vãos são espaços vazios que precisam ser preenchidos. Que tal encher o vazio com preces?<br></p><i></i> <p><i>Imagem do artista plástico carioca Vagner Aniceto/http://www.vagneraniceto.com.br</i></p> <p><em></em> </p> <p><em>Fonte - <a title="http://carismafranciscano.blogspot.com.br/" href="http://carismafranciscano.blogspot.com.br/">http://carismafranciscano.blogspot.com.br/</a></em></p> <p><em>Acessado em 28/03/2017</em></p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-10709021958383338202017-03-19T20:06:00.001-03:002017-03-19T20:06:33.947-03:00Palavras de Frei José Carlos<p> </p> <p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-PZVlS-tDDqc/WM8OzSAeb-I/AAAAAAAAB5Y/MD1t2dlJcOQ/s1600-h/mulher%25255B4%25255D.jpg"><img title="mulher" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="mulher" src="https://lh3.googleusercontent.com/-x-iZoioKv_M/WM8O5K1Ll-I/AAAAAAAAB5c/T2WZoWLHjXo/mulher_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="456" height="324"></a></p> <p>Irmãos e Irmãs Pace e Bene! </p> <p>A caminhada dos hebreus pelo deserto representa a nossa caminhada pela vida onde fazemos a experiência de um Deus Libertador e Salvador sempre presente ao nosso lado que nos estende a mão e nos faz passar da escravidão do pecado para a liberdade que é a graça de Deus. </p> <p>Nos deparamos com o episódio do poço de Jacó... a Samaritana representa a humanidade que procura desesperadamente a água capaz de matar a sede de vida plena. Só Jesus Cristo oferece a água que mata definitivamente a sede de vida e de felicidade do homem. Atentemos ainda o pormenor do cântaro abandonado que significa o romper de todos os esquemas de procura egoísta da felicidade para abraçar a verdadeira e única proposta de vida plena. A samaritana optou pelo dom de Deus, pela vida, experiência que a marcou a ponto de transforma-la em testemunha e missionária dessa mesma vida junto de Deus concidadãos. E NÓS ?<br>Um abençoado domingo para todos!</p> <p>Frei José Carlos da Silva, ofm</p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-91003651203373317822017-03-13T23:15:00.001-03:002017-03-13T23:15:38.095-03:00OFS: revisitar o seu interior em vista da missão<blockquote> <p><strong></strong> <p><strong><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-tfRbwdA1fPc/WMdSR4sMBiI/AAAAAAAAB5A/JPUYO8ik-6E/s1600-h/francisco_080317%25255B5%25255D.jpg"><img title="francisco_080317" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="francisco_080317" src="https://lh3.googleusercontent.com/-4VuXDsO0ItI/WMdSSSVuz6I/AAAAAAAAB5E/U_SxVZFOvjs/francisco_080317_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="366" height="210"></a></strong> <p><strong>ORDEM FRANCISCANA SECULAR DO BRASIL</strong> <p><strong>Capítulo Ordinário Avaliativo</strong> <p><strong>Campo Largo, PR</strong> <p><strong>17 a 19 de março de 2017</strong></p></blockquote> <h5><strong>Tema: Franciscano secular: revisitar o seu interior em vista da missão</strong></h5> <h5><strong>Lema: Uma formação que motive e acenda a chama</strong><strong> </strong></h5> <p><em>Neste mês de março, os franciscanos seculares do Brasil estarão reunidos em Capítulo Avaliativo, no município de Campo Largo (PR). Apresentamos aos leitores deste site algumas ideias centrais a respeito do tema escolhido: revisitar o interior em vista da missão. Redescobrir o “lugar do coração” para que a nossa missão seja significativa e não apenas “nuvens sem água”.</em> <p><strong><em></em>Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM, Assistente Nacional pelos Menores</strong></p> <a name='more'></a> <p><strong></strong> <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>“Revisitar, redescobrir o interior de cada um, eis uma tarefa árdua de se realizar. Trata-se de descobrir a própria interioridade, de ir ao fundo de sua identidade. Somos bem mais que esta capa que nos reveste. Somos pernas, braços, pulmões, pulsões, mas também seres desejosos de um amanhã que estamos a perseguir. Carregamos sonhos e apelos. Somos uma contradição ambulante. Queremos o bem e é o mal que fazemos. Viemos do passado, caminhamos para o amanhã. Somos um ser de desejos com outros seres de desejos e vamos assim rasgando a nossa história no tempo que passa, nesse mundo que é nosso e no coração da Igreja, esposa de Cristo, sinal de sua Presença no mundo. Precisamos ser pessoas conscientes de nós mesmos e do verdadeiro sentido da vida. Haveremos de viver com alma. Não podemos deixar nosso interior criar teias de aranha. Precisa ser arejado. O homem, o cristão, o franciscano e o missionário que somos, o somos a partir do “lugar do coração”. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>“A pessoa necessita de um solo vital sobre o qual possa construir com coerência seu próprio relato, assentar suas fidelidades e compromissos pessoais. Sem isso a sua biografia se resume a um somatório de acontecimentos pessoais, desconexos e soltos. Fundar a pessoa, ajudá-la a conseguir esse solo pessoal, deve ser o grande objetivo dos processos educativos” <em>(Patxi Álvares de los Mozos, SJ).</em> <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Interior, interioridade. Quando abordamos o tema não estamos querendo defender uma espécie de fuga da realidade, de desprezo pelas coisas do mundo e mergulho no mundo de um subjetivismo oco e alienante. Somos cidadãos do grande mundo e sentimos que nosso lugar é nele para humanizá-lo transformá-lo à luz do Evangelho e de nossa vocação franciscana. Claro. Revisitar o interior, no entanto, é tarefa inadiável. Isso precisa ficar claro. Mesmo como franciscanos corremos o risco de sermos vazios, superficiais, sem consistência. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>A profundidade e a velocidade de transformações de nossa sociedade, o abandono de crenças (da fé), a superestimulação a que somos submetidos, o ruído externo e interno, as tecnologias, a competitividade, a falta de pontos de referência estão fazendo com as pessoas tenha perdido suas raízes. Conhecemos a expressão consagrada de “sociedade líquida”. O conhecido sociólogo Z. Baumann, recentemente falecido, falava dos “náufragos existenciais”. Pessoas que necessitam de casa, paz e solo. Nesse contexto é que se deve situar a busca da interioridade. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Vivemos o tempo do consumo e da gastança. Os aparelhos mais sofisticados tornam-se obsoletos da noite para o dia. Tudo é rápido. Há um convite para comprar o novo, adquirir o que dá status. Uns têm vergonha de ir a um casamento com a mesma roupa que usaram numa festa do ano que passou. As pessoas gastam comendo, comprando aquilo que não é importante, acumulando, juntando. Consumimos bens e consumimos pessoas. Uns se enamoram um tempo e depois se largam, se descartam. Houve decisão, houve escolha, houve alguma coisa que tenha partido do mais íntimo da pessoa? Por que tantas desistências de frades e tantos pedidos de afastamento em nossas fraternidades seculares. As pessoas mudam de opções, de parceiros com se muda de camisa. Decisões na vida tomadas por pessoas sem consistência, decisões reformáveis demais. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>“Um dos paradoxos do individualismo contemporâneo é de ignorar a singularidade insubstituível da pessoa e fabricar indivíduos sem consistência, indivíduos sem ancoradouro e modeláveis segundo os seus desejos, “identidades se pessoa” (<em>Nathalie Sarthou-Lajus, revista Études 4122, fev. 2010, p 152</em>). <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Dentro de cada pessoa há um mundo quase inexplorado. Muitos nem suspeitam do que dorme em seu interior. Vivem só a partir de fora. Com esta afirmação não pensamos aqui no mundo dos sentimentos e dos afetos. Nem se trata de psicologia ou psiquiatria. É um país mais profundo e misterioso. Chama-se, de fato, interioridade. Desse mundo nasce a pergunta mais simples e mais elementar do ser humano. Quem sou eu? Antes mesmo que possamos responder a outras indagações que vão brotando: De onde venho? Por que estou na vida? Para quê? Como terminará tudo isso? Os irmãos que chegam trazem suas riquezas pessoais. Será que elas veem à tona? Será que os formadores são suficientemente habilidosos para acolher o presente do outro, da profundidade do outro? <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Viver, vida, vida interior, vida espiritual. Há esse nascer, crescer, morrer, deitar, levantar, correr, vender, casar, ter nascido numa família católica, ter sido batizado, casado na Igreja. Há esse casal aparentemente ajustado, parecendo respirar harmonia. Será que os dois vivem um amor em plenitude? Não constituem apenas a justaposição de dois individualismos? Há uma paixão para ser pai e ser mãe? Há a paixão de viver de verdade e não simplesmente empurrar a vida para frente? Há ainda esse mendigo deitado sob uma marquise, enrolado em trapos, fumando pontas de cigarro que recolhe do chão ainda fumegantes. Vidas, vidas em caminho da plenitude e vidas vazias. Sem eira, sem beira. Não adianta apenas deitar, levantar, correr, trabalhar, ser mãe, ser pai, ser católico, ser franciscano. É preciso viver tudo isso a partir do mistério do interior. Necessário viver com alma. Quando se escuta dizer que muitas de nossas fraternidades franciscanas seculares estão desmotivas não se deveria dizer que elas perdem o endereço do “lugar” do coração? <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Não se trata de se comprazer em cultivar uma interioridade desencarnada, alheia ao mundo, a tudo. Basta de religiões e práticas religiosas sentimentais, alienadas, afetuosas e quentes. Quando falamos em interioridade não pensamos nessas aberrações, nos psicologismos, e numa frenética busca religiosa alienante. O homem é irmão do homem, o cristão é sal da terra, luz do mundo e fermento na massa. Não vive para contemplar as belezas e feiuras de seu interior. Vive-se para os outros. Isto, no entanto, não pode fazer com que as pessoas sejam derramados nos acontecimentos, no vazio e no superficial. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>A sociedade contemporânea vem focada sobre o indivíduo, fragmentado com uma identidade fluída. Temos diante de nós uma mudança radical da visão do homem, determinada sobretudo pela tecnologia. Importante que o indivíduo permaneça sujeito desse desenvolvimento, sobretudo a partir da verdade sobre si mesmo. Acontece que ocorre termos medo de entrar em nós mesmos, com a pobreza de sentimentos, de afetos, de capacidade de amar e ser amado. No espaço da interioridade, o silêncio pede a escuta de nós mesmos, dos outros da realidade. Na verdade, tornamo-nos estranhos a nós mesmos. O caminho para dentro de nós mesmos torna-se, para nossa interioridade e para o silêncio torna-se testemunho de uma vida alternativa. O caminho para a interioridade é um itinerário de tratamento das feridas mais profundas. Não se pode conceber conversão evangélica, o trilhar do caminho de penitência, de transformação do coração pela conversão a não ser a partir do interior. Esse é precisamente o programa da Quaresma: deserto, silêncio, oração. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Na vida que levamos, agitada, rápida demais, tudo com pressa vamos sentindo que nossa vitalidade interior fica comprometida. Vamos nos tornando figuras sem transparência, sem clareza, sem nitidez, fantasmas sem cor, sem corpo, sem vida. Necessário se faz recuperar a vitalidade, refrescar nosso ser, retomar práticas que nos permitam gostar da vida e de tudo a partir de nosso interior. Não se trata de buscar fora de nós o que possa nos saciar. Há uma sabedoria na interioridade que vamos encontrar no que chamamos de coração. Não sabemos escutar as vozes interiores. Como esses mananciais que brotam do interior da terra ou da pedra com força à maneira de jatos, necessitamos viver de uma água interior. Nesse cotidiano apressado pode ser que, aos poucos, dentro de nós tenham sido depositadas aos poucos camadas de cinza e de areia. Decepções, rotina, superficialidade, futilidades, quem sabe, forma obstruindo nossas fontes interiores. E somos cristãos por costumes. Somos franciscanos sem alma. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Nossas raízes encontram-se num lugar essencial chamado coração. Necessitamos reencontrar o coração como lugar primordial dos desejos, como o interior de onde brotam as fontes da vida. Somente assim poderemos nos apropriar das fontes da vida. Cultivar, alimentar o desejo, a busca da plenitude significa sair da vulgaridade, da superficialidade. E esse desejo anda adormecido, entorpecido, sedado com tantas comunicações. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Abrir-se ao mundo interior – mundo do espírito e da alma – quando isso de fato acontece – quer dizer expor-se à Realidade transcendente, ao Mistério, à Presença. Quando visitamos o interior, refletimos sobre os nossos mistérios sentimo-nos transpassados por uma Presença luminosa. É nesse interior mais íntimo que encontramos o chamado para seguir Cristo, para iluminar nossa vida com o gênero franciscano de viver. Por toda a nossa vida seguimos a lei do Evangelho e do espírito franciscano. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Transcendência e subjetividade convergem numa dimensão interior que longe de esgotar em si mesma projeta-se na direção de um estar no mundo de um outro modo. É um estar pessoal, existencialmente significativo, a partir da verdade e do amor. As pessoas que habitam seu interior olham o mundo de outro modo. Não há apenas caras, mas semblantes que constituem chamada e epifania. Não há trivialidade, mas transparência que evoca o Mistério. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Quando se vive a partir do interior e não da superficialidade é possível que se crie uma subjetividade consistente que, por sua vez permite uma aproximação correta da realidade e não marcada por imaturidades e precisamente por inconsistências de caráter e de seguimento a Cristo Jesus. Assim entendida a interioridade faz com que aprendamos a não olhar instrumentalmente para as pessoas, para o mundo. Leva-nos a posturas de gratuidade e de assombro. Faz com que nos afastemos de emoções efêmeras e da superficialidade. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Desnecessário evocar todos os escritos, episódios da vida da Francisco que falam desse busca do Senhor na interioridade: noites em silêncio, hesitação em assumir o apostolado ou a vida contemplativa, regra para os eremitérios, insistência em seus escritos de preparar morada digna para o Senhor e tanto mais. Basta ler o cap. 23 da Regra não Bulada. Na linha de se refazer o nosso solo íntimo, nossa pessoa, alguns elementos: <blockquote> <p><strong>• </strong> Sem questionamentos vitais não pode haver crescimento. Não se pode viver de rotina. Necessário buscar experiências novas que coloquem a pessoa em movimento. Sempre de novo viver experiências na linha da própria vocação: ser homem, ser mulher, ser pai e ser mãe, ser cristão e franciscano em tudo isso. <p><strong>• </strong> No tempo da formação e ao longo da vida três grandes experiências a serem vivenciadas e sempre revistas: profundo e pessoal conhecimento do Senhor, aproximação do que é sem valor, pobre, doente e certeza de um fraternismo universal que comporta também o cuidado pela criação. <p><strong>• </strong> Levar as pessoas a frequentar o interior e adquirir o hábito de examinar a vida, questionar posicionamentos, evitar agir com rotina, mas a partir da verdade mais íntima de cada um. Por que? Para quê? Não adormecer nas escolhas feitas: casamento, maternidade, ser cristão, ser franciscano. Nada de rotina, mas decisões retomadas a partir do interior. <p><strong>• </strong> Adquirir o hábito de viver momentos de silêncio para reorganizar a vida, arrumar o interior, examinar tudo (ver, julgar, agir). <p><strong>• </strong> Organizar um projeto de vida com marcas evangélicas e franciscanas: sair do consumismo, estilo de vida simples, ter gosto pelo que não é tão doce, ter o gosto de dar lugar aos outros. Deixar-se impregnar do espírito da Regra que forçosamente forma nosso homem interior. <p><strong>• </strong> Solidificar sua personalidade: leitura espiritual, partilha de vida na fraternidade. A leitura meditada do evangelho, das Regras e das Admoestações, ao longo do tempo, cria interioridade.<br><strong>• </strong> Rever seriamente o capítulo da oração. Pessoalmente cuidar de envolver-se de fato com o Senhor. Importância da meditação frequente feita a portas fechadas. Os franciscanos e franciscanas sentem sempre saudade do eremo.<br><strong>• </strong> A reunião da fraternidade e pequenos grupos são de fundamental importância para a reconstrução da pessoa. Temos insistido demais na qualidade das reuniões gerais.</p></blockquote> <h5><strong>• Revisitar o interior em vista da missão:</strong></h5> <p>Esta a segunda parte da enunciação do tema do Capítulo Avaliativo. De um lado precisamos rever os expedientes que andamos empreendendo para alimentar o “lugar do coração” e, de outro, lado cuidar de nosso ir pelo mundo. <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png"><img alt="Tique-20-amarelo" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Tique-20-amarelo.png" width="20" height="19"></a>Os franciscanos seculares fazem suas as palavras de Paulo: “Ai de mim senão evangelizar”. Todo o empenho de revisitar o interior, o dar força ao nosso eu mais profundo banhado na graça de Cristo, leva o cristão à missão. “O lugar do coração torna-se um espaço de sensibilidade ao grito de dor das criaturas e dos pobres. A redescoberta da interioridade leva-nos ao outro, na verdade e no amor”. <blockquote> <p><strong>• </strong> Missão, pastoral, evangelização são palavras muito sérias. Não se improvisa a missão. Os que agem na missão são precedidos pela graça do Senhor. Os “servos missionários” ou preparam os caminhos para o Senhor ou agem depois que o Senhor veio a tocar os corações, ou seja, ajudam a fé nascer e contribuem para que seja vigorosa. Há uma mística na missão. <p><strong>• </strong> A Ordem Franciscana Secular está sempre a serviço da Igreja e da dilatação do Reino de Deus. Não somos pessoas dopadas por um ativismo. Nosso agir evangelizador parte de nosso nó interior. Como leigos, os franciscanos seculares, embora se coloquem à disposição de bispos e padres para o serviço do altar e dos sacramentos, sabem que seu lugar de pastoral e de missão é na massa, no mundo, na escola, no trabalho, na família, no mais íntimo do casal, na política, no engajamento em ações que sejam significativas para humanizar o homem e que tenham sua fonte no carisma franciscano: estar ao lado dos mais abandonados, empreendimentos que visam a transformação da sociedade. <p><strong>• </strong> Não é necessário que cada fraternidade organize “sua” pastoral. Importante evangelizar. Há três modos de evangelização que já lembrava Paulo VI em Evangelica Testificatio: testemunho modesto, serviço humilde e anuncio explícito. Os franciscanos podem se inserir em pastorais e missões da Igreja. <p><strong>• </strong> Tomo a liberdade de evocar alguns tipos de missão que são urgentes e que podem ser assumidos pelos terceiros franciscanos: preparar jovens para o casamento e a vida familiar (com cores franciscanas), trabalho na pastoral carcerária, organizar tarde de estudo e de oração para levar as pessoas para seu interior e lá encontrar o Mistério.</p></blockquote> <h5>Textos para reflexão</h5> <p><strong>1. Consolidar o sujeito</strong> <p>Consolidar supõe dar condições para que cresça, que aprofunde e deite raízes; que floresça. Tal consolidação se opera no interior do sujeito, precisando, é claro, também do entorno comunitário que venha a possibilitá-lo. Tal consolidação não se realiza sem algum tipo de laço comunitário. Devido a isso a importância de espaços comunitários verdes e estáveis. Há algumas expedientes que podem contribuir para esse crescimento. <p>O acompanhamento é uma dessas práticas básicas. Consiste em permitir que outra pessoa que sintoniza com o próprio projeto vital tenha ocasião de fazer uma verificação. Trata-se de colocarmo-nos nas mãos de outros para podermos ser fiéis à nossa própria intimidade. Se assim não for, os enganos haverão de suceder-se.<br>Precisamos renovar nossa própria vocação, o próprio sentido da vida, refrescar nossa memória, voltar aos primeiros tempos e ao primeiro amor. Atualiza-la em sua mais profunda radicalidade e em suas fontes. <p>São necessárias celebrações do sentido da própria vida. O que não é mais celebrado perde a transcendência de seu sentido e acaba por desaparecer. <p>Fundar, reabilitar, provar, consolidar. Do sucesso desse empreendimento depende que possamos, no futuro, contar com pessoas e grupos humanos que creiam e se comprometam na construção de um mundo mais conforme a vontade de Deus. Por isso, personalizar – permitir-se ao luxo de se viver com paixão, de viver com alma – hoje é o maior desafio societal que devemos afrontar.<br><em>Vivir con alma.</em><br><em>Necessitados de personalizacción </em><br><em>Patxi Álvares de los Mozos, SJ</em><br><em>Sal Terrae 91 (2003), p. 494</em> <h5>2. A cela interior e o coração puro</h5> <p>São Francisco olha o cristão como alguém que foi transformado pelo Espírito do Senhor em sua habitação permanente (1CtFi 48), alguém que foi chamado a preparar dentro de si mesmo uma morada para Ele (RNB 22,24) e, ao mesmo tempo, morar na comunhão trinitária (RNB 22,50). O coração é o templo vivo, onde cresce o relacionamento entre Deus e a criatura humana. <p>São Francisco convida-nos a “conservar no coração os segredos do Senhor” (Adm 28,3) através da paz e da meditação, sem nervosismos nem dissipação (Adm 27,4). São Francisco insiste sobre a cela interior a carregar sempre conosco. O silêncio a ser observado é aquele do Evangelho, que evita a dissipar em palavras ociosas e inúteis o fruto da oração. Assim nos tornaremos sempre mais “unificados” no coração a partir do coração. A Virgem Maria é o modelo daqueles que acolhem a Palavra, a guardam no coração e a vivem todos os dias.<br>São Francisco admoesta-nos a “adorar e ver o Senhor Deus, vivo e verdadeiro, com coração e mente pura “ (Adm 16,2). O coração puro sabe também escutar o silêncio de Deus diante das misérias humanas. <p><em>O caminho que leva ao “lugar do coração”</em><br><em>Achegas para descobrir interioridade e silêncio na vida franciscana</em><br><em>Curia Geral OFM</em><br><em>Roma 2003, 19-11</em> <h5>3. Personalização</h5> <p>Podemos dizer que a personalização é o maior desafio que precisaremos enfrentar nos próximas décadas. É o maior por ser contracultural porque a atual sociedade reclama e fomenta indivíduos fragilizados, consumistas, débeis, descompromissados. A personalização dá lugar a pessoas “inquietas”, com certo grau de inadaptação. É o maior por ser subversivo, porque não existe força mais revolucionária do que a vontade livre do sujeito quando se erige em sujeito. É maior, além disso, por ser radical, pois supõe o descer às raízes do ser humano, onde tudo acontece, ali onde somos interpelados em nossa consciência pela Transcendência. E maior, finalmente, por ser evangelizador, porque somente os que se adentram neste caminho encontrarão o vigor da fé.<br>Patxi Álvarez de los Mozos, SJ<br>op. cit. supra, 491 <h5>4.Leigos franciscanos hoje</h5> <p>Leigo franciscano é um cristão que percebe um apelo de Deus a seguir o Cristo à maneira de São Francisco de Assis porque descobre em si uma cumplicidade espiritual com as intuições evangélicas de Francisco. É um cristão que percebe um apelo do Espírito para viver hoje esse carisma franciscano necessário para a vida da Igreja e do mundo. <p>É um cristão que deseja marcar sua vida com tempos de oração gratuitos para encontrar Deus e o Cristo e dar um sentido à sua vida. <p>É um cristão que deseja fazer o aprendizado da vida fraterna com irmãos e irmãs, sacerdotes, religiosos, leigos casados ou celibatários, em reciprocidade vital. <p>É um cristão que tem necessidade de uma fraternidade de irmãos e de irmãs para enraizar e amadurecer em diversos engajamentos na luta contra toda forma de injustiça, de violência, de racismo, de falta de respeito pela vida, por pessoas e para com a criação e para concretizar sua paixão pela paz. <p>É um cristão cuja alegria manifesta que o Evangelho é caminho de humanização, porque Francisco faz com que o Evangelho cante e mostra que seguir a Cristo é caminho de felicidade. O carisma de Francisco, irmãozinho universal, mais do que nunca tem muito a dizer nesse tempo de globalização para que esta grande utopia evangélica seja atingida pelo Desígnio do amor de Deus. <p>Irmãos e irmãs de São Francisco temos uma “partitura” própria a tocar no futuro que devemos construir com homens e mulheres de boa vontade privilegiando as pessoas no seio da Fraternidade universal; manifestando a novidade do Evangelho, fonte de felicidade; encarnando no cotidiano dos relacionamentos, o amor salvador de Cristo; esforçando-nos por sermos testemunhas da liberdade interior no Espírito; recusando a ditadura do dinheiro e a pauperização de dois terços do planeta. Construir o futuro encantando-nos com a beleza da criatura e promovendo um desenvolvimento humano sustentável; apaixonados pela paz e pelo diálogo entre as religiões; solidários com uma Igreja por vezes pecadora, por vezes luminosa. <p>Fonte: <a title="http://www.franciscanos.org.br/?p=127322" href="http://www.franciscanos.org.br/?p=127322">http://www.franciscanos.org.br/?p=127322</a></p> <p>Acessado em 13/03/17</p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-66630660942996770012017-02-21T21:08:00.001-03:002017-02-21T21:08:11.522-03:0040 PRÁTICAS DE AMOR...<h5>Está chegando a QUARESMA, tempo de CONVERSÃO, mudança de vida.</h5> <p>Que tal praticar, a cada dia, um ATO DE AMOR, seja pelo seu irmão, seja pela sua conversão? <p>Nós preparamos para você um "calendário" para ajudar você nestas pequenas práticas da Quaresma. <p>Comece na Quarta-feiras de Cinzas, mude, acrescente, adapte ao seu cotidiano, e faça delas uma prática constante além deste tempo: <p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-XlB6gQ1E48U/WKzWaHz2KcI/AAAAAAAAB4s/3HeTYFdDrTc/s1600-h/IMG_1218%25255B6%25255D.jpg"><img title="IMG_1218" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="IMG_1218" src="https://lh3.googleusercontent.com/-9wz3hTd5wtM/WKzWap6RWZI/AAAAAAAAB4w/2B-Nf33eO_g/IMG_1218_thumb%25255B3%25255D.jpg?imgmax=800" width="446" height="844"></a> <p>Fonte: <a href="http://www.catequistasemformacao.com/2017/02/40-praticas-de-amor.html?m=1">http://www.catequistasemformacao.com/2017/02/40-praticas-de-amor.html?m=1</a> acessado em 21/02/17 Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-2953334214413530432017-02-19T00:25:00.001-03:002017-02-19T00:25:32.689-03:00Papa Francisco: 15 Simples atos de caridade para Quaresma<p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-p9fT54-UH5I/WKkQKt5NtTI/AAAAAAAAB4U/850q10Sg-1c/s1600-h/papa-quaresma-620x360%25255B8%25255D.jpg"><img title="papa-quaresma-620x360" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="papa-quaresma-620x360" src="https://lh3.googleusercontent.com/-DgQshAI4Xto/WKkQK4LKwlI/AAAAAAAAB4Y/ZeMvBKz1LoA/papa-quaresma-620x360_thumb%25255B6%25255D.jpg?imgmax=800" width="460" height="269"></a></p> <p><font size="2"><strong>Para a Quaresma o Papa Francisco propõe 15 simples atos de caridade que ele mencionou como manifestações concretas de amor:</strong></font> <p><font size="2"><strong>1. Sorrir, um cristão é sempre alegre!<br>2. Agradecer (embora não “precise” fazê-lo).<br>3. Lembrar ao outro o quanto você o ama.<br>4. Cumprimentar com alegria as pessoas que você vê todos os dias.<br>5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.<br>6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de você.<br>7. Animar a alguém.<br>8. Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.<br>9. Separar o que você não usa e dar a quem precisa.<br>10. Ajudar a alguém para que êle possa descansar.<br>11. Corrigir com amor; não calar por medo.<br>12. Ter delicadezas com os que estão perto de você.<br>13. Limpar o que sujou, em casa.<br>14. Ajudar os outros a superar os obstáculos.<br>15. Telefonar para seus pais.</strong></font> <p><font size="2"><strong>O MELHOR JEJUM<br>• Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.<br>• Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.<br>• Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.<br>• Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo.<br>•Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.<br>• Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.<br>• Jejum de tensões e encher-se com orações.<br>• Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.<br>• Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.<br>• Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.<br>• Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.</strong></font> <p><font color="#800000" size="2"><strong><em><u>Uma santa Quaresma a todos.</u></em></strong></font></p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-73486880546243199642017-02-09T23:33:00.001-02:002017-02-09T23:34:59.350-02:00Minoridade<h3> </h3> <p><a href="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2011/10/981_251011.jpg"><img title="981_251011" style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" alt="" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2011/10/981_251011.jpg" width="180" height="401"></a>Palavra Nova esta! Dá impressão que foi Francisco de Assis que inventou! Se não foi ele, o certo é que foi ele quem a Encarnou e Viveu! Vem do latim: “minor”, que pode ser traduzida como humildade, pequenez, serviço, despojamento, desapropriação, simplicidade. Se opõe a poder, prestígio, fama, status, aparência, deslumbre! <p><strong>“O maior seja como o menor, e quem manda, como quem serve”.</strong><br><strong>(Lc 22, 26)</strong> <p><strong>“Sendo de condição divina, não considerou o ser igual a Deus como algo a se apegar ciosamente, mas esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo. Humilhou-se e foi obediente até a morte e morte de cruz”</strong><br><strong>(Epístola de São Paulo)</strong> <p>É uma característica essencial para quem quer levar uma Vida Franciscana! Pode-se dizer que <strong>MINORIDADE É A ARTE DE PASSAR DESPERCEBIDO</strong>. É como numa partida de futebol, quando não se fala do juiz, quando ele não é nem percebido é porque é um ótimo árbitro! <strong>É A ARTE DA DESCOMPLICAÇÃO!</strong> É ser como a água… que procura sempre o lugar mais baixo, mais simples para passar…e ali escorre calma e tranqüila; mesmo quando encontra um obstáculo… bate de leve, mas passa de lado sem criar maiores problemas. <p>“<strong>A Minoridade faz-nos solidários com os últimos da sociedade”</strong><br><strong>(Regra Não-Bulada, 9)</strong> <p><strong>A MINORIDADE É UM TESOURO DA ESPIRITUALIDADE!</strong></p> <a name='more'></a> <p><strong></strong> <p>Por isso podemos dizer que ela tem uma DIMENSÃO VERTICAL, isto é, uma Confiança e um Abandono radical ao Deus da Vida. Abandonar-se inteiramente na Grandeza de Deus! Deus dá e o Humano recebe! Nada guarda para si…mas transforma o que recebe em Serviço, Doação, Generosidade. <p><strong>“É preciso que Ele cresça e eu diminua”</strong><br><strong>(Jô 3,30)</strong> <p>Se no latim é “minor” no hebraico é “anaw”, “anawin”, que quer dizer os Menores de Deus! ” Senhor, quem sois vós e quem sou eu? Vós o Altíssimo Senhor do céu e da terra e eu um miserável vermezinho vosso ínfimo servo!” Se houver um deslumbramento, somente diante da Potência de um Deus que se faz Pequeno. Francisco imitou este Deus que se fez menor na pessoa de Jesus Cristo. O Verbo de Deus se humilhou para cumprir uma missão junto ao gênero humano. Deixou as riquezas e as glórias celestiais para experimentar os limites da terra dos humanos. Viveu simples com os simples, pobre com os pobres, transparente com todos. Por isso que Francisco diz: “A extraordinária condescendência que o Senhor do Universo, Deus e Filho de Deus, de tal maneira se humilha, que por nossa salvação se esconde debaixo de uma pequena forma de pão!” E exclama também: “Ó sublime humildade! Ó sublimidade humilde! ” Um Deus que escolhe o menor lugar para servir e alimentar a todos! <p><strong>“Nada desejem a não ser o louvor de Deus, o progresso da Ordem, o bem de suas almas, a salvação de todos os irmãos”</strong><br><strong>(Espelho da Perfeição” 80)</strong> <p>Francisco diz que o humano vale somente aquilo que é diante de Deus e mais nada! A Minoridade é buscar a força de Deus e ser instrumento da bondade divina! É ser como a <strong>IRMÃ LUA :</strong> deixar passar a Luz do Grande Outro! Sem vida e sem água a Lua podia ser nada… mas pelo contrário, ela reflete a luz oculta do Irmão Sol! Não é o centro focal do universo, mas não deixa de brilhar! <p><strong>A MINORIDADE É UM TESOURO DA CONVIVÊNCIA!</strong> <p>Por isso podemos dizer que ela tem uma <strong>DIMENSÃO HORIZONTAL</strong>, isto é, uma atitude de acolhida, uma atitude de Prontidão Constante! É ser por demais <strong>ACESSÍVEL A TODOS!</strong> É ter uma disposição interior que nos exige aceitar como nós somos, aceitar os outros do jeito que eles são… sem nos considerar superior aos outros, ou mais dignos, ou mais capazes… Ser Menor é não se prender a cargos, ofícios, títulos, honrarias… <p><strong>MINORIDADE É O CONTRÁRIO DE PUBLICIDADE!</strong> <p>Não é uma disposição artificial de humilhação, mas sim uma apreciação justa, objetiva e precisa do Bem e do Mal que existe em nós! O verdadeiro menor sabe a justa medida de todas as coisas! Sabe tomar o lugar que lhe corresponde e comporta-se com naturalidade! Não faz grandes exigências… mas faz muito bem o que é para ser feito. Serve sem esperar recompensa. <p>A Minoridade sabe conviver com gente desprezada, pobre, enferma, com os excluídos e os mendigos do caminho. Mas não agride ou julga os que se vestem com luxo, comem com abundância, tudo possuem… O menor examina-se a si mesmo antes de criticar os outros. <p><strong>“A Minoridade faz-nos solidários com os últimos da sociedade”</strong><br><strong>(Regra Não-Bulada, 9)</strong> <p><strong>“Todas coisas pequeninas da vida, quando postas em prática, concretizam o Minorismo. Mas também fazer o gesto que a outra pessoa precisa e que ninguém se lembra de fazer. Fazê-lo com delicadeza, de tal forma que a gente se complete com o outro, para que ele também se sinta bem de Deus”</strong><br><strong>(Dom Paulo Evaristo Arns)</strong> <p><strong>Criação: Frei Vitório Mazzuco F°</strong> <p>Fonte: <a title="http://www.franciscanos.org.br/?p=4208" href="http://www.franciscanos.org.br/?p=4208">http://www.franciscanos.org.br/?p=4208</a></p> <p>Acessado em 09/02/17</p>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-60575658942694612017-01-29T22:43:00.001-02:002017-01-29T23:50:37.419-02:00Iniciando 2017<a href="https://lh3.googleusercontent.com/-H9-5T1hYB9I/WI6MOGOu-hI/AAAAAAAAB3g/CQvbmiRdrco/s1600-h/IMG_0662%25255B1%25255D%25255B4%25255D.jpg"><img alt="IMG_0662[1]" border="0" height="484" src="https://lh3.googleusercontent.com/-tGuOeViMdUQ/WI6MO-S9axI/AAAAAAAAB3k/gWCPxzdhdL0/IMG_0662%25255B1%25255D_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="IMG_0662[1]" width="364" /></a><br />
Hoje demos inicio as atividades em nossa fraternidade.<br />
“Nada do que fazemos em nossa fraternidade, nenhuma de nossas atividades, deve deixar morrer o espirito de oração”<br />
Com estas palavras, Frei Jose Carlos da Silva.ofm, nosso assistente espiritual, deu inicio a reflexão que nos trouxe para este dia.<br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>Frei Francisco a Frei Antônio, meu bispo saudações.</strong></span><br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>Apraz-me que leias a Sagrada Teologia aos frades, contanto que dentro deste estudo não extingas o espírito da santa oração e devoção, como está contido na Regra.</strong></span><br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>O que deve mover sempre a vida do Religioso, bem como de todo Cristão, é a ação do “espírito da santa oração e devoção”</strong></span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>Verificamos aqui, no contexto desta pequena carta, a contraposição sutil que Francisco faz entre “espírito” e “extingas”: se por “espírito” entendermos o sopro ou o hálito vital de Deus no homem, segundo o próprio conceito bíblico,já o “extinguir”aponta para uma ação inversa. Assim como o “extinguir” não é meramente um fazer desaparecer, mas vem carregado da conotação de fazer morrer, matar, aniquilar o hálito vital. Portanto, o empenhar-se espiritualmente no estudo da Sagrada Teologia, com devoção e oração, exige o contínuo esforço para se manter vivo o sabor do espírito e, sem a posse desse espírito, não pode nem sequer acontecer a verdadeira teologia.</strong></span><br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>Qualquer ofício dentro de uma fraternidade não pode e nem deve ser executado funcionalmente. O ofício não um fim último em si mesmo, mas sempre é meio para se buscar e viver “o único necessário’', isto é, o estar sempre na posse do “espírito do Senhor e seu santo modo de operar”.</strong></span><br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>Francisco não faz uma admoestação no sentido de se posicionar contrário ao estudo. A exortação visa advertir para que não caiamos na avidez do saber pelo saber que mata, da mesma forma como o trabalho pelo trabalho também extingue o mesmo espírito. O trabalho e o estudo, bem como qualquer outro ofício, podem se interpor entre o cristão e o Senhor, impedindo assim o exercício da caridade e a humildade e, principalmente, impossibilitando no irmão, na irmã o “rezar sempre a Deus de coração puro”. Em outro texto Francisco faz a mesma advertência: “removam todos os obstáculos e rejeitem todos os cuidados e solicitudes, para, com o melhor de suas forças, servir, amar, adorar e honrar, de coração reto e mente pura, o Senhor nosso Deus, pois é isto o que Ele deseja sem medida.</strong></span><br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>Existem, nas Fontes Franciscanas, diversas indicações preciosas que nos levam a crer que, da parte de São Francisco, não existia algum ressentimento ou aversão ao estudo como tal, desde que esse estudo favorecesse a “santidade interior do espírito”.</strong></span><br />
<span style="color: #9e7c7c;"><strong>Francisco não despreza e muito menos coloca em níveis inferiores a ciência das coisas santas. A verdadeira inteligência não passa pelo crescer da ciência no homem, mas por um amor a Deus. O Santo de Assis se preocupa com o futuro, especialmente quando a cobiça do saber poderia levar os irmãos a uma terrível presunção: “julgar-se-iam mais fervorosos e mais inflamados no amor de Deus por causa da inteligência das Escrituras; quando, precisamente com o crescer da ciência, ficariam, por dentro, frios e vazios, e assim, não podendo regressar á sua antiga vocação, porque teriam deixado passar o tempo que lhes fora concedido para nela viverem”.</strong></span>Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-29107631793571282842016-09-17T16:53:00.001-03:002016-09-17T16:53:16.318-03:00IMPRESSÃO DAS CHAGAS DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS<p> <p><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-Q_8Qr3sWmyg/V92fKLuGzPI/AAAAAAAAB18/LfhvRDWp4uM/s1600-h/impressao1%25255B9%25255D.jpg"><img title="impressao1" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; float: none; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; border-top-width: 0px; margin-right: auto" border="0" alt="impressao1" src="https://lh3.googleusercontent.com/-enIadb0FuVU/V92fKxkAAKI/AAAAAAAAB2A/1R_DqH5cNJQ/impressao1_thumb%25255B7%25255D.jpg?imgmax=800" width="269" height="403"></a> <p> <p>No dia 17 de setembro a Família Franciscana celebra, em todo o mundo, a festa da impressão das Chagas, também chamada de Estigmas de São Francisco de Assis. A introdução litúrgica da Missa e Liturgia das Horas diz o seguinte: <p>“O Seráfico Pai Francisco, desde o início de sua conversão, dedicou-se de uma maneira toda especial à devoção e veneração do Cristo crucificado, devoção que até a morte ele inculcava a todos por palavras e exemplo. Quando, em 1224, Francisco se abismava em profunda contemplação no Monte Alverne, por um admirável e estupendo prodígio, o Senhor Jesus imprimiu-lhe no corpo as chagas de sua paixão. O Papa Bento XI concedeu à Ordem dos Frades Menores que todos os anos, neste dia, celebrasse, no grau de festa, a memória de tão memorável prodígio, comprovado pelos mais fidedignos testemunhos.” Da legenda Menor, de São Boaventura, bispo (De Stigmatibus sacris, 1-4; ed. Quaracchi 1941, p. 202-204). Pelos sagrados estigmas Francisco se tornou imagem do Crucificado.</p> <a name='more'></a> <p><br>O fiel servo e ministro de Cristo Francisco, dois anos antes entregar a Deus o espírito, tendo iniciado, num lugar elevado e solitário chamado Monte Alverne, um jejum de 40 dias, em honra do arcanjo São Miguel, mais do que de costume infundiu-se nele a suavidade de elevada contemplação, e, inflamado em desejo mais ardente das coisas celestes começou a perceber dons vindos do alto. </p> <p>Enquanto, nos ardores de seráficos desejos, arrebatava-se em Deus, certa manhã, nas proximidades da festa da Exaltação da santa Cruz, rezando na encosta do monte, viu uma espécie de serafim, tendo seis asas tão fúlgidas quando ígneas, do alto dos céus. Com voo célere pelo ar, chegando perto do homem de Deus, apareceu não só alado, mas crucificado. Ao ver isto, admirou-se assaz e um misto de alegria e dor encheu-lhe o espírito, enquanto sentia enorme alegria diante de Cristo que lhe aparecia, em aspecto afável, tão familiarmente, bem como a visão cruel da crucifixão atravessava-lhe a alma como uma espada de dor compassiva. <p>A visão desapareceu, depois de misterioso e familiar colóquio, e inflamou-o interiormente por seráfico ardor; marcou-lhe a carne externamente com uma efígie do Crucifixo, como se à força antecedente de liquefazer do fogo se seguisse a impressão de um sigilo. Logo, nas mãos e nos pés começaram a aparecer-lhe os sinais dos cravos, as cabeças dos quais apareceram na parte inferior das mãos e na superior dos pés e suas pontas estavam em sentido contrário. Também o lado direito, como se fosse transpassado por uma lança, apresentava rubra cicatriz que frequentemente vertia o sangue sagrado.<br>Depois de Francisco aparecer distinguido como homem do novo, por estupendo milagre e singular privilégio, não concedido nos séculos anteriores, a saber, decorado dos sagrados estigmas, desceu do monte, trazendo em si a efígie do Crucificado, não gravada em tábuas de pedra ou de madeira por mão de artífice, mas inscrita em membros carnais pelo dedo do Deus vivo. Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-65921116612252122242016-05-08T03:33:00.000-03:002016-05-08T03:36:50.952-03:00<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSO69A4-dME7IrdO3HrX432WulOcpHR7YsBdz-qeEX4V-13x9LDxiWcClMc" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSO69A4-dME7IrdO3HrX432WulOcpHR7YsBdz-qeEX4V-13x9LDxiWcClMc" width="400" /></a></div>
<h2 class="post-title" style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 21px; line-height: 29.792001724243164px; margin: 0px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; padding-top: 10px; width: auto;">
</h2>
<h2 class="post-title" style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 21px; line-height: 29.792001724243164px; margin: 0px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; padding-top: 10px; width: auto;">
É preciso saber onde procurar o Senhor</h2>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></strong></div>
<div class="post-meta" style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); border: 0px; color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 5px 15px 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Frei Gustavo Medella</strong></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
A cena é corriqueira: o filho está com pressa e precisa daquela camisa nova para sua primeira entrevista de emprego. Abre o armário, percorre os cabides, revira as roupas e nada… Apela para mãe que, pacientemente se dirige ao guarda-roupa e, em pouco mais de 30 segundos, encontra a camisa, ali, bem à vista, tal qual fosse um bicho peçonhento teria dado o bote no distraído jovem. Por que a mãe foi tão bem-sucedida na busca que o jovem não conseguiu concluir? Ela soube onde e como procurar, na certeza de que a peça de roupa ali estava.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
Saber onde e como procurar… Eis o desafio posto aos discípulos depois da Ascensão do Senhor. <br />
<a name='more'></a>O Mestre com eles continuaria, conforme prometera. Mas agora deveriam ter um sentido mais apurado para encontrá-lo. Será que ainda deveria ser sondado por entre as nuvens num céu distante? Pelo menos esta pista receberam daqueles dois homens vestidos de branco (talvez anjos) que a eles disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu” (At 1,11). Pelo visto, a busca do Mestre nada tinha a ver com uma postura de imobilidade daquele que escolhe “esperar sentado”.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
Ao contrário: com a Ascensão e com a ação do Espírito Santo que é vento e fogo, Deus se faz movimento e pede a seus filhos e filhas que se coloquem na mesma dinâmica. Nada de imobilidade, nada de acomodação, nada de uma pastoral de manutenção. É preciso sair de si mesmo, tanto em nível pessoal quanto institucional, é preciso ter coragem para tomar as ruas e estradas da existência, é necessário ter olhos treinados no amor para encontrar o Senhor que jaz na luta e no sofrimento daqueles pelos quais ninguém se interessa. Trata-se da imagem da “Igreja enlameada e ferida na dura estrada do mundo”, figura de linguagem cara ao Papa Francisco e recorrente em seus discursos.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
É colocar-se na vida com “olhos de mãe”, ligados diretamente ao coração, treinados para encontrar, além da camisa nova, os sentimentos mais ocultos e preciosos de seus filhos. É ser agente ativo da Misericórdia de Deus, recordada de maneira intensa pelo Papa Francisco neste Domingo em que se celebra o 50º Dia Mundial das Comunicações. O título da Mensagem deste ano é: “Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo”. Parabéns também a todas as mães, manifestação viva e próxima do amor gratuito e misericordioso de Deus.</div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-size-adjust: 100%; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.901961); color: #444444; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?p=16927</div>
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Acessado em 08/05/16</div>
Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-30971069043393071752016-03-26T19:40:00.000-03:002016-03-26T19:40:08.437-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVNBddsDXcUrP8C8q_YTVZWbS0nDxscWoYssVm8jdJ3r4c5VMGPiEhbA8slwdbcR9Rc_lUp0PS5gt4LKOcxoQ1CTIVBe-GwTHtqDqGLvxjrI0UcDvL87tElmlyylKsJ1QowBuY67eaAy2S/s1600/jesus-rev-15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVNBddsDXcUrP8C8q_YTVZWbS0nDxscWoYssVm8jdJ3r4c5VMGPiEhbA8slwdbcR9Rc_lUp0PS5gt4LKOcxoQ1CTIVBe-GwTHtqDqGLvxjrI0UcDvL87tElmlyylKsJ1QowBuY67eaAy2S/s400/jesus-rev-15.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="color: #b45f06;"><b><i><br /></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="color: #b45f06;"><b><i>PÁSCOA</i></b></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Frei Jose Carlos, OFM</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Tahoma, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É
Páscoa... Cristo vive. Ele é o Emanuel, o Deus conosco... Ele vive em cada um
de nós. Páscoa é passagem. É Deus passando em nossa vida. Somos nós passando em
nós mesmos, na grande viagem interior. É nossa passagem na vida de nosso irmão,
marcando sua vida, sua história.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Páscoa é vida. É libertação de todo
bloqueio, de todas as cadeias, de toda situação de menos vida. É vida nova, é
um parto de luz, um novo nascimento. Páscoa é reconstrução. É buscar vencer o
ódio, a injustiça, as estruturas de opressão. É viver a fraternidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Páscoa é esperança. Esperança na certeza
de que na humanidade brota uma grande força capaz de vencer toda espécie de
injustiça para deixar transparecer já, no hoje, no aqui, no agora, o Cristo
Ressuscitado num mundo <st1:personname productid="em contínua Ressurreição" w:st="on">em contínua Ressurreição</st1:personname>, marcado pela
transformação.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoBodyText">
<span style="color: windowtext; font-size: 14pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A celebração da Ressurreição de Cristo
não nos deve fazer pensar apenas num fato do passado ou que virá no futuro,
quando todos Ressuscitarão. A Ressurreição de Cristo nos arranca das trevas
para a Luz, do cativeiro para a Libertação, da morte para a Vida, do desânimo
para a Esperança . A confiança na presença de Jesus Ressuscitado nos deve dar
forças para romper todos os sepulcros e todas as grades com que o mundo nos
quer manter prisioneiros. À todos uma Feliz e Santa Páscoa no Ressuscitado!</span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-57114255544005539842016-03-14T19:55:00.000-03:002016-03-14T20:02:23.087-03:00<!--[if gte mso 9]><xml>
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</div>
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</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<span style="color: #b45f06;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Quaresma</span></b></span></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<b><span style="color: #b45f06;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></span></span></span></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="color: #b45f06;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></span></span></span></span></span></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="color: #b45f06;"><span style="color: black;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 10.0pt;">Frei
José Carlos</span></span></span></span></span></span></span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">, OFM</span></b></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></b> </span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYE80hbGy8fVLnCwww5uAeFcV5UYvThCnZI75uJQNgUTLysHBmaYB2GLnOM5Of0od5cytx9slyQUgWEmZEx-cdZqGQus0swvhlZIgCiXTNPK5DRsAj6wlQv07Cp_vNn2ou-W2zXt8Uz-dv/s1600/4-1-quaresma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYE80hbGy8fVLnCwww5uAeFcV5UYvThCnZI75uJQNgUTLysHBmaYB2GLnOM5Of0od5cytx9slyQUgWEmZEx-cdZqGQus0swvhlZIgCiXTNPK5DRsAj6wlQv07Cp_vNn2ou-W2zXt8Uz-dv/s400/4-1-quaresma.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"></span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">QUARESMA:</b> sempre é único e especial
esse momento da Liturgia. A Oração, Penitência, Jejum, Esmola, Palavra de Deus,
Confissão Sacramental, Reflexões, fazem parte desse tempo, juntamente com uma
sobriedade na liturgia.</span>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Todos
nós necessitamos de um tempo de reflexão e mudança. Durante o ano tantas
situações vão se sucedendo e colocando-nos muitas vezes fora do caminho do
Senhor. Os 40 dias que tornam presentes os dias de Jesus no deserto, e também
os anos do povo de Deus na caminhada do Êxodo, saindo das escravidões para a
vida nova, passando pelo Mar Vermelho e celebrando a aliança com Deus, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">nos recordam que é tempo de renovar nossa
vida batismal e nossa aliança com o Senhor. </b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>40 dias de reflexão: </span></b><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;">em um mundo dessacralizado,
distante da prática religiosa, percebe-se a influência dos tempos litúrgicos.
As semanas que antecedem as comemorações da Morte e Ressurreição do Salvador,
denominadas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“tempo quaresmal”,</b> nos
proporcionam ricos ensinamentos, farta e bela semeadura, capaz de, uma vez
aproveitada, produzir abundantes frutos espirituais.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 5.0pt;"></span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Queremos
uma Igreja sem mancha nem rugas, embora composta de homens. Isso somente será
possível através de uma verdadeira conversão. Exatamente é este o alvo do tempo
litúrgico da quaresma.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma
eficaz celebração da Páscoa se obtém, sobretudo, pela lembrança das exigências
do Batismo, a frequencia em ouvir a Palavra de Deus, a Oração, o Jejum e a
Esmola. A Penitência é uma característica desta época. Lamentavelmente, hoje em
dia, os cristãos, enfraquecidos em sua Fé, esquecem-se desses compromissos.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
Concílio Ecumenico, na Constituição “Sacrossanctum Concilium” adverte: “a
penitência no tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também
externa e social”. São recomendados também “os exercícios espirituais, as
liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações
voluntárias, como o jejum a esmola, a partilha fraterna.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A
quaresma é um tempo propício à reflexão, a uma conversão do coração, a uma prática
de penitencia. Vivendo os ensinamentos da Igreja neste tempo litúrgico, nos
dispomos a receber as graças da Páscoa da Ressurreição!</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 8;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma",sans-serif; font-size: 10.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<![endif]-->Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-66746507246766853222014-12-08T16:49:00.001-02:002014-12-08T21:14:11.890-02:00Padroeira e Rainha da OFS<p>Frei Clarêncio Neotti, OFM <p><a href="http://lh4.ggpht.com/-edF52VGzaho/VIXyxaodABI/AAAAAAAABy4/mWWOTplqlPs/s1600-h/Imaculada%25255B4%25255D.jpg"><img title="Imaculada" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="Imaculada" src="http://lh5.ggpht.com/-hiFzbtVwHkQ/VIXyyao6QRI/AAAAAAAABzA/ESaz8bWQ_V4/Imaculada_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="450" height="562"></a> <p>Estamos diante de um mistério. Ou seja: diante de um fato que nossa inteligência, por ser conhecidamente limitada, não consegue abranger nem explicar por inteiro. O mistério não contradiz a razão humana, mas a excede.<br>O privilégio da Imaculada Conceição não se refere ao fato de Maria de Nazaré ter sido virgem antes, durante e depois do parto de Jesus. Não se refere ao fato de ter ela concebido o filho sem o concurso de homem, mas por obra e graça do Espírito Santo. Não se refere ao fato de Maria não ter cometido nenhum dos pecados que nós costumamos fazer, confessar e nos esforçamos por evitar. Refere-se ao fato de Deus havê-la preservado da mancha com que todas as criaturas humanas nascem, mancha herdada do pecado cometido por Adão e Eva. A teologia chama esta mancha de “pecado original”. Original, não porque nascemos como fruto de um ato sexual. Mas original, porque se refere à origem de toda a humanidade, ou seja, aos nossos primeiros pais, que a Bíblia chama de Adão e Eva.<br>A Sagrada Escritura ensina-nos que Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança. Não o fez por necessidade, mas num gratuito gesto de amor. Criado por amor, o ser humano estava destinado a uma plena e eterna comunhão com Deus. Comunhão tão íntima e divina, que o próprio Filho de Deus dela poderia participar sem nenhuma diminuição de sua divindade.</p> <a name='more'></a> <p><br>Ora, para o Filho de Deus encarnar-se, Deus havia escolhido desde sempre uma mulher e a havia imaginado santíssima, ou seja, adornada com todas as qualidades e belezas do próprio Deus. Para Deus, imaginação e criação é a mesma coisa.<br>Aconteceu, no entanto, o grande transtorno: nossos primeiros pais, apesar de feitos à imagem e semelhança de Deus, eram criaturas e como criaturas dependiam do Criador. Sua liberdade era a plenitude da liberdade como criaturas. Adão e Eva pecaram, querendo passar da liberdade e santidade de criaturas à liberdade e santidade do Criador, ou seja, quiseram igualar-se a Deus. Pecado de orgulho. Um pecado de desobediência à condição de criaturas, querendo a condição do Criador. Eles quiseram “ser como Deus” (Gn 3,5). Eles quiseram comportar-se como Deus e não como criaturas de Deus.<br>A Sagrada Escritura fala das consequências dramáticas dessa prepotência dos nossos primeiros pais: embora mantendo a dignidade de imagem e semelhança de Deus, perderam, como diz São Paulo “a graça da santidade original” (Rm 3,23), passaram a ter medo de Deus, perderam o equilíbrio de criaturas, ou seja, foram tomados pelas más inclinações e passaram a sentir em sua consciência a desarmonia e a tensão entre o bem e o mal e a experiência da terrível necessidade de optar entre um e outro, e “a morte entrou na história da humanidade” (Rm 5,12).<br>Ora, os planos de Deus, ainda que as criaturas os desviem ou quebrem ou não os queiram, acabam se realizando.<br>Aquela mulher imaginada (criada) por Deus antes do paraíso terrestre, para ser a Mãe do Filho em carne humana, estava isenta do pecado de Adão e Eva. Há, porém, uma verdade de fé professada pela Igreja, que ensina que todas as criaturas humanas são redimidas, sem exceção, exclusivamente pelos méritos de Jesus Cristo. Ora, Maria é uma criatura e não uma deusa. Por isso, também ela deveria ter sido redimida por Jesus.<br>Os teólogos discutiram durante séculos sobre como Maria poderia ter sido remida. Nunca, nenhum santo Padre duvidou da santidade de Maria, de sua vida puríssima, de seu coração inteiramente voltado para Deus, ou seja, de ser uma mulher “cheia de graça” (Lc 1,28). Mas, ainda que a pudessem imaginar imaculada, havia teólogos que não conseguiam argumentos teológicos suficientes para crê-la isenta do pecado original. Um deles, por exemplo, foi São Bernardo, autor de belíssimos textos sobre Nossa Senhora, insuperável na descrição da maternidade divina de Maria.<br>Entre os teólogos favoráveis à imaculada conceição de Maria devemos mencionar o Bem-aventurado Duns Scotus, que argumentava assim: Deus podia criá-la sem mancha, porque a Deus nada é impossível (Lc 1,37); convinha que Deus a criasse sem mancha, porque ela estava predestinada a ser a Mãe do Filho de Deus e, portanto, ter todas as qualidades que não obnubilassem o filho; se Deus podia, se convinha, Deus a criou isenta do pecado original, ou seja, imaculada antes, durante e depois de sua conceição no seio de sua mãe.<br>Em 1615 encontramos o povo de Sevilha, na Espanha, cantando pelas ruas alguns versos, derivados do argumento de Duns Scotus: “Quis e não pôde? Não é Deus / Pôde e não quis? Não é Filho. / Digam, pois, que pôde e quis”.<br>Também os artistas entraram na procissão dos que louvavam e difundiam a devoção à Imaculada. Nenhum foi tão feliz quanto o espanhol Murillo, falecido em 1682. A ele se atribuem 41 diferentes quadros da Imaculada, inconfundíveis, sempre a Virgem em atitude de assunta, cercada de anjos, a meia lua sob os pés, lembrando de perto a mulher descrita pelo Apocalipse: “revestida de sol, com a lua debaixo dos pés” (Ap 12,1). A lua, por variar tanto, é símbolo da instabilidade humana e das coisas passageiras. Maria foi sempre a mesma, sem nenhum pecado.<br>“No entanto, escreve o Santo Padre Pio IX, era absolutamente justo que, como tinha um Pai no céu, que os Serafins exaltam como três vezes santo, o Unigênito tivesse também uma Mãe na terra, em quem jamais faltasse o esplendor da santidade. Com efeito, essa doutrina se apossou de tal forma dos corações e da inteligência dos nossos antepassados, que deles se fez ouvir uma singular e maravilhosa linguagem. Muitas vezes se dirigiram à Mãe de Deus como a toda santa, a inocentíssima, a mais pura, santa e alheia a toda mancha de pecado, … mais formosa que a beleza, mais amável que o encanto, mais santa que a santidade, … a sede única das graças do Santíssimo Espírito, sendo, à exceção de Deus, a mais excelente de todos os homens, por natureza, e até mesmo mais que os próprios querubins e serafins. E para a decantarem os céus e a terra não acham palavras que lhes bastem” (Ineffabilis Dei, 31).<br>No dia 8 de dezembro de 1854, o bem-aventurado Papa Pio IX declarou verdade de fé a conceição imaculada de Maria. O dogma soa assim: “Pela inspiração do Espírito Santo Paráclito, para honra da santa e indivisa Trindade, para glória e adorno da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica e para a propagação da religião católica, com a autoridade de Jesus Cristo, Senhor nosso, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e nossa, declaramos, promulgamos e definimos que a Bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi preservada de toda mancha de pecado original, por singular graça e privilégio do Deus Onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador dos homens, e que esta doutrina está contida na Revelação Divina, devendo, portanto, ser crida firme e para sempre por todos os fiéis” (Ineffabilis Dei, 42).<br>Mas a devoção à Imaculada é muito antiga. Basta lembrar que a festa é conhecida já no século VIII. Desde 1263, a Ordem Franciscana celebrou com muita solenidade a Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro de cada ano e costumava cantar a Missa em sua honra aos sábados. Em 1476, o Papa Xisto IV colocou a festa no calendário litúrgico da Igreja. Em 1484, Santa Beatriz da Silva, filha de pais portugueses, fundou uma Ordem contemplativa de mulheres, conhecidas como Irmãs Concepcionistas, para venerar especialmente e difundir o privilégio mariano da Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Deus.<br>Desde a proclamação do dogma, a festa da Imaculada Conceição passou a ser dia santo de preceito. Em Roma, na Praça Espanha, para perenizar publicamente a declaração do dogma, levantou-se uma belíssima e trabalhada coluna encimada pela estátua da Imaculada Conceição. Todos os anos, no dia 8 de dezembro à tarde, o Papa costuma ir à Praça e com o povo romano e os peregrinos reverenciar o privilégio da imaculada conceição da santíssima Virgem, privilégio que deriva de seu título maior: ser a Mãe do Filho de Deus Salvador.<br>Nem quatro anos depois de proclamado o dogma, em Lourdes, na França, à menina Bernardete, simples e analfabeta, que perguntava insistentemente à visão quem era ela, recebeu como resposta, cercada de terníssimo sorriso: “Eu sou a Imaculada Conceição”.<br>Não podemos esquecer que a estátua de Nossa Senhora Aparecida é uma Imaculada Conceição e por isso mesmo seu título oficial é Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Como é bonito, piedoso e comovente escutar o povo brasileiro cantando uníssono: Viva a Mãe de Deus e nossa / sem pecado concebida! / salve, Virgem Imaculada, / ó Senhora Aparecida!<br><br>Fonte: <a href="http://www.pvf.com.br/imaculada-conceicao-de-nossa-senhora.html#sthash.vDoB0c8S.dpuf">http://www.pvf.com.br/imaculada-conceicao-de-nossa-senhora.html#sthash.vDoB0c8S.dpuf</a><br></p> <p>“Um beijo de Deus com os lábios de Maria, um abraço de Cristo com os braços de Francisco e um sopro do Espírito Santo com a ternura de Clara” ( desconhecido-OFS)</p> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-5363191740986764482014-12-05T23:50:00.000-02:002014-12-05T23:50:00.342-02:00O Advento com S. Francisco<h5>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBRV3xLT_hKA-9hr_3COc4iEEen7L-bIn-EcgFaVscB4IHrXzvcRUpd_KgHs20m1lbaTTdU-Oy2LheAADk9Rep5d3VsSyWSPDcGFq8BpqqescrKWZHTChUpG5SAqxCtkU1MbMvBO6nkfJf/s1600/presepio_2005.jpg"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBRV3xLT_hKA-9hr_3COc4iEEen7L-bIn-EcgFaVscB4IHrXzvcRUpd_KgHs20m1lbaTTdU-Oy2LheAADk9Rep5d3VsSyWSPDcGFq8BpqqescrKWZHTChUpG5SAqxCtkU1MbMvBO6nkfJf/s320/presepio_2005.jpg" height="581" width="450" /></a></h5>
<strong>Ir. Maria Bernarda de Cristo Rei, Cl. Capuchinha</strong><br />
“Deus, disse São Francisco, é Trindade e Unidade, Pai e Filho e Espírito Santo, criador de todas as coisas e salvador de todos os que nele creem, esperam e o amam... sem início e sem fim, imutável, invisível, inenarrável, inefável, incompreensível, insondável...”.<br />Deus é mistério...! Este mistério é revelado a nós pelo Verbo que se fez carne: o Pai enviou-nos o Filho e o Espírito Santo. O Verbo, encarnado no seio da Virgem Mãe é Jesus, o Senhor.<br />No Ano litúrgico, a Igreja (nascida do lado aberto de Jesus e, por isso, sua esposa) apresenta a vida de Jesus nos seus mistérios. Jesus que nasce; Jesus que anuncia o Reino; Jesus que assume todos os males e a morte no seu sacrifício, revelação suprema de Deus – Amor; Jesus que ressuscita e que se manifestará na sua glória, dando glória ao Pai.<br />Deus, diz São Francisco, “é Salvador de todos os que nele creem, esperam e o amam...” É Salvador: Ele nos envia o seu Filho para que nós, criaturas humanas, possamos conhecê-lo e receber a força do Espírito Santo para agir segundo seu exemplo e sermos reconhecidos por Ele como filhos.<br />O Ano litúrgico é, portanto, a vida de Jesus oferecida à nossa reflexão e oração para que possamos assimilá-la, torná-la nossa até Cristo viver em nós.<br />O Ano litúrgico começa pelo Advento: “ad- venio”: é Deus que vem ao nosso encontro... O Advento é preparação ao Natal... Depois de ter evidenciado estas verdades, será que podemos viver o Advento pensando somente em preparar o presépio, as luzes, músicas e presentes, ou antes, empenharmo-nos no conhecimento maior deste mistério, na vivência das virtudes cristãs, numa vida mais coerente com a nossa Fé?<br />
<a name='more'></a><br />A Vida de Francisco de Assis foi todo desejo ardente de identificar-se ao Cristo.<br />Um século antes São Bernardo de Claraval tinha comentado que Jesus veio uma primeira vez na fraqueza da carne e virá certamente uma terceira vez em todo esplendor de sua glória, mas há uma vinda intermediária na qual manifesta o poder da sua graça e dá aos que nele creem repouso e consolação. Ela é oculta, é uma vinda espiritual e a recebe quem teme a Deus e faz o bem (Eclo 15,1), quem O ama e guarda a sua Palavra (cf. Jo 14,23), quem a conserva no coração para não pecar (Sl 118,11).<br />Graças a “essa vinda” diz São Bernardo, “refletiremos a imagem do homem celeste” (1Cor. 15,49).<br />Precisamos então desejar sua vinda, sua presença, vigiando. Quem vigia recusa a superficialidade e vai ao profundo dos fatos para descobrir a vinda do Senhor e, se tiver espírito missionário, descobri-la também nos encontros com os outros. Somente o Senhor Jesus pode dar a paz e reunir os homens que o egoísmo divide, começando pelas famílias, fundamento tão necessário para uma sociedade sadia.<br />O tempo da “vinda intermediária” é o tempo da vigilância, da conversão, “um tempo humano já carregado do tempo de Deus”.<br />Tempo para adquirir um coração de pobre, vazio de si, capaz de usar caridade afável e paciente para com os outros, aberto a todas as iniciativas do bem, testemunhando a alegria que nos trás Jesus Salvador.<br />
Fonte: <a href="http://vocfranpernambuco.blogspot.com.br/2011/12/o-advento-com-s-francisco.html" target="_blank"><strong>Vocacionados Franciscanos Menores de Pernambuco</strong></a><br />
acessado em 03/12/14Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-53754306057013162632014-12-03T23:32:00.001-02:002014-12-03T23:32:53.426-02:00Advento, caminhada para o Natal do Senhor<h4></h4> <h3></h3> <p><a href="http://www.itf.org.br/wp-content/uploads/2013/11/2511_Advento_Bild.jpg"><img alt="Adventskranz" src="http://www.itf.org.br/wp-content/uploads/2013/11/2511_Advento_Bild.jpg" width="450" height="324"></a> <p><strong>Por: Frei Alberto Beckhäuser, OFM</strong> <p>Advento significa vinda, chegada! Advento é tempo de preparação para a vinda do Senhor, bem como a própria vinda na celebração, pela mudança de vida, a prática da justiça e da caridade. <p>Natal significa nascimento, nascimento de Jesus Cristo. É vinda de Jesus Cristo, vinda celebrada e atualizada na celebração do seu Natal. O nascimento de Jesus Cristo é o centro das festividades do Natal. <p>As celebrações do ciclo de Natal referem-se à vinda de Deus para morar entre os seres humanos. No centro de tudo está o Menino Deus envolto em faixas, e não o papai Noel com seus presentes nem a Ceia de Natal. Este seria o natal do comércio alimentado pelo consumo.</p> <a name='more'></a> <p> <p>Natal é a festa da vida que nasce, a festa do maior presente que Deus concedeu à humanidade, seu Filho, Jesus Cristo. Na Vida que nasce a humanidade celebra o dom da vida de todos. A alegria pelo dom da vida se expressa bem através dos presentes e da Ceia de Natal. Contudo, a melhor maneira de celebrar o Natal do Senhor consiste em participar da Ceia do Senhor, a Eucaristia. <p>As festas do ciclo de Natal compreendem todas as festas da manifestação do Senhor neste mundo: seu nascimento em Belém; seu nascimento de Maria; seu nascimento em uma Família, a Sagrada Família; sua manifestação aos povos, simbolizados pelos magos do Oriente e sua manifestação como Filho de Deus no batismo do Jordão. <p>A comemoração desta vinda do Senhor vem precedida de um tempo de preparação, o tempo do Advento. <p>No tempo do Advento e do Natal estão presentes as três vindas do Senhor: a vinda na carne, a vinda hoje no mistério e a vinda última gloriosa. Comemorando sua vinda no passado, Ele vem agora no presente e esta vinda no presente é um passo à frente ao encontro de sua vinda na glória. <p>Como a chegada do filho é aguardada pela mãe com expectativa e cuidadosa preparação, o Advento é este tempo de alegre expectativa e de preparação para receber o Filho de Deus. Como ele veio, ele virá nas festas do seu nascimento e de sua manifestação. <p>Nesta caminhada, somos conduzidos por três guias. Isaías, durante todo o tempo. Ele veio preparar a humanidade para a chegada do Messias. No segundo domingo do Advento, entra em cena João Batista, pedindo mudança de vida, a prática da justiça e da caridade. Ele prepara o povo de Deus para acolher o Messias Salvador. No quarto domingo do Advento, Maria, a mulher grávida de Deus, nos toma pela mão para, com ela, preparar o presépio vivo dos nossos corações, onde ela deseja colocar o seu Filho que vai nascer. <p>Assim, no Tempo do Advento os cristãos realizam uma caminhada de preparação, na mudança de vida, na prática da justiça e da caridade, em direção ao Natal do Senhor. O Senhor veio, o Senhor virá na glória. Importa, porém que ele venha aos corações humanos cada dia e, de modo especial, na comemoração de sua vinda na historia, nas festas da manifestação do Senhor. Assim será Natal! <p>Fonte: <a href="http://www.itf.org.br/advento-caminhada-para-o-natal-do-senhor.html" target="_blank">http://www.itf.org.br/advento-caminhada-para-o-natal-do-senhor.html</a> acessado em 03/12/14</p> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-77220663799200479902014-10-31T08:35:00.000-02:002014-10-31T08:35:00.759-02:00A natureza do "Amor Franciscano"<p><strong>Por Fr. Demelli, OFM</strong></p> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8LNMrSC1tw2AFxTlDppj2GttjV84OIx7xxQ7rd6HFGaTt7ASo9tBDx15CWzQdtZWaWYZetlrTNfjXrYCpEtBJjLIDuGf6QnByjp8tvOGNA_FEqDdiFKjLSFCDrWjNWzZ077wGb4DHcsQ/s1600/francisco_leproso_pierocasentini_1.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8LNMrSC1tw2AFxTlDppj2GttjV84OIx7xxQ7rd6HFGaTt7ASo9tBDx15CWzQdtZWaWYZetlrTNfjXrYCpEtBJjLIDuGf6QnByjp8tvOGNA_FEqDdiFKjLSFCDrWjNWzZ077wGb4DHcsQ/s320/francisco_leproso_pierocasentini_1.jpg" width="350" height="651"></a><br>É exato dizer, como tantos já o fizeram, que o amor é o característico de São Francisco? Nada mais Verdadeiro: São Francisco possui uma capacidade de amar superior ao comum não só dos homens, mas até dos santos ... O que distingue um santo de outro santo, um homem de outro homem (pois nada de fato revela melhor o valor de um homem) é o seu modo de amar. <p>O modo de amar de São Francisco é confiança e é renúncia, que se expandem em ação e em pobreza...Todavia desde que, para um homem de seu temperamento, o amor é fonte de ação, ele pergunta imediatamente a si mesmo: Que devo fazer? - e como o Evangelho responde: "Quem me ama observa meus mandamentos", ele não sente necessidade de consultar um diretor espiritual, não projeta entrar num monastério, mas contenta-se, para resolver suas perplexidades, em abrir o Evangelho e tomar o conselho que ali achar como se tivesse sido a ele dirigido e segui-lo ao pé da letra... <p>Amando deste modo concreto, a devoção de São Francisco se dirige especialmente à humanidade do Filho de Deus, sobretudo onde esta mais sofreu e se humilhou; <b>em Belém, no Calvário, na Eucaristia....</b> <p><b><br></b> <p>Fonte:<a href="http://vocacionadofranciscano.blogspot.com.br/2011/05/natureza-do-amor-franciscano.html" target="_blank">Vocacões Franciscana</a> <p>acessado em 25/10/14</p> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-68708890281047300382014-10-25T18:17:00.001-02:002014-10-25T18:43:30.863-02:00Vocação: Um Chamado de Amor e Doação<p><strong>Por: Tiago Signorini</strong> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-lzGZoE4ekqk/VEwFVtGyuMI/AAAAAAAAByg/lebXYzRaRlc/s1600-h/sim2voc08%25255B4%25255D.png"><img title="sim2voc08" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="sim2voc08" src="http://lh3.ggpht.com/-P5xZggHE5RU/VEwFWgfQKrI/AAAAAAAAByo/h3nhCwAQzKI/sim2voc08_thumb%25255B2%25255D.png?imgmax=800" width="450" height="169"></a> <p>Existem diversas situações na vida em que temos a impressão de caminhar sem rumo. As ambições humanas, a sociedade cheia de injustiças, a violência, a corrupção, a perversidade do mundo moderno que faz do homem e da mulher um ser consumista e até ‘descartável’ nos desorientam. Mas o amor de Deus, que nos ama incondicionalmente, não pode passar despercebido. Ele nos chama à vida. Eis aí nossa primeira vocação e a razão para não perdermos a esperança. <p>Vocação é justamente o sinal de que Deus nos ama, independente do caminho prático que escolhemos seguir. Mas, corremos o risco de achar que vocação é apenas assunto de padre e freira! Engano nosso. Todos somos vocacionados.</p> <a name='more'></a> <p> Jesus nos chamou a ser <em>“sal da terra e luz do mundo”</em> Mt. 5, 13. Não obstante nossa falta de esperança e de amor, somos chamados a iluminar e a dar sabor ao ambiente em que vivemos. <p>Deus também tem vocação e, para ser fiel à sua vocação, Ele chama a cada um de nós. A vocação de Deus se manifesta no grito do povo que sofre! Deus foi chamado por aqueles que sofrem e deixou que o chamado entrasse dentro Dele. Ele nos escuta, e quer que nós O escutemos. E mais: Ele quer viver dentro de nós. <p>Nossa era é uma era privilegiada! Vivemos a “Era da Informação”! Mesmo assim, o homem anda perdido como uma folha solta ao vento. Talvez lhe falte uma orientação, um caminho a seguir e um horizonte para se encontrar. Nós, que procuramos seguir a Jesus, temos um “manual de instruções”, uma bússola que em muito pode ajudar nossa vocação: a Bíblia. <p>A Palavra de Deus é a história da vocação de um povo. É o álbum das pessoas que Deus chamou: homens e mulheres, rapazes e moças, jovens e adultos. É o espelho de nossa caminhada, a história de nossa vocação. <p>Existe uma vocação que fundamenta todas as outras vocações: ser o que somos chamados a ser. Nossa vocação principal é ser plenamente humanos, fazendo parte da humanidade. Este caminhar é suficiente para que Deus habite em nós. Tudo o que faz um ser humano tornar-se menos humano não pode ser da vontade de Deus. <p>Ouçamos sempre a voz de Jesus, o humano por excelência. O Papa Leão Magno dizia: “Jesus foi tão humano, mas tão humano, como só Deus pode ser humano!” Seguindo a Jesus, encontramos nossa vocação, nosso chamado de amor e doação. <p> <p>Fonte: <a href="http://www.itf.org.br/vocacao-um-chamado-de-amor-e-doacao-2.html" target="_blank">Instituto Teológico Franciscano</a> <p>acessado em 25/10/14 Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-81393774035594690312014-09-09T20:38:00.001-03:002014-09-09T20:38:55.287-03:00A Alegria Franciscana<p><a href="http://lh4.ggpht.com/-HZ8G3EqA6gs/VA-PiVO7VRI/AAAAAAAAByI/9iWZGVZa5ys/s1600-h/friar21%25255B3%25255D.gif"><img title="friar21" style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" alt="friar21" src="http://lh5.ggpht.com/-ST2vSD4xJXk/VA-PjdoQbkI/AAAAAAAAByQ/8nh8X2CutKw/friar21_thumb%25255B1%25255D.gif?imgmax=800" width="265" height="299"></a> <p>A alegria franciscana abrange todas as fontes de satisfação humana e cristã. Entre as fontes humanas é muito importante a contemplação da beleza que arrebatava São Francisco mesmo durante as torturas de doença, e que ainda lhe permitiam rever as estrelas e as flores, a terra e o fogo, a água e o vento, quando já os seus olhos inflamados não permitiam mais discernir os objetos; aquele gosto pela arte e pela música, em particular que despertava nele o desejo de ouvir tocar a cítara, durante suas noites de dolorosa insônia, e lhe inspirava a necessidade de cantar até na agonia. <blockquote><i>Em vez de se concentrar sobre suas próprias dores, o que é supremo egoísmo, o franciscano deixa-se imergir na harmonia do universo; essa harmonia proporciona-lhe o esquecimento de si mesmo e um sutil prazer, mesclado de melancolia, a qual se dissipa como uma neblina, quando da admiração pelas criaturas ele consegue se elevar até à gratidão pelo Criador (…). </i></blockquote> <a name='more'></a> <blockquote><i></i></blockquote> <p>O franciscano, em qualquer parte em que perceba a beleza, numa flor ou num rosto, numa nesga de céu sobre os telhados, ou numa vasta paisagem montanhosa, acolhe-a como um dom de Deus. A beleza é realmente um dom reservado a quem saiba prezá-la. <p>Aqueles que sabem prezá-la não são os estetas, que tentam dominá-la para defini-la, não são os retóricos que pretendem aprisioná-la numa frase ou numa página, mas os que são puros e humildes de coração, os pobres que empregam de boa vontade o tempo em contemplá-la, aqueles que se sentem pequenos no vaso mundo e, por isso, se esquecem mais facilmente e não sofrem demasiado perdendo suas lágrimas na torrente da dor humana, cuja necessidade providencial compreendem. <p><i>Agostinho Gemelli, OFM, O Franciscanismo, Vozes, Petropolis, 1944, p. 438-439</i> <blockquote> <p><b>Reflexão: </b><i>"A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira."</i> Leon Tolstoi</p></blockquote> <p>Fonte: <a title="http://pvfranciscanos.blogspot.com.br/2014/08/a-alegria-franciscana.html" href="http://pvfranciscanos.blogspot.com.br/2014/08/a-alegria-franciscana.html">http://pvfranciscanos.blogspot.com.br/2014/08/a-alegria-franciscana.html</a></p> <p>Acesso em 09/09/2014</p> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-70292804853900762582014-08-29T13:02:00.000-03:002014-08-29T13:02:00.368-03:00A Utopia de Francisco se fez Clara<h3></h3> <p><strong>Por Frei Vitório Mazzuco Filho</strong> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/-QdWgbvWJKZc/U_yvkbA2E3I/AAAAAAAABxw/e6VVlDdboQM/s1600-h/clara22%25255B5%25255D.jpg"><img title="clara22" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: none; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; border-left: 0px; display: block; padding-right: 0px; margin-right: auto" border="0" alt="clara22" src="http://lh6.ggpht.com/-bpl7aQx8Y_E/U_yvlxtSCpI/AAAAAAAABx4/YxyC-_0XWX4/clara22_thumb%25255B3%25255D.jpg?imgmax=800" width="260" height="259"></a> <p>…O que sabemos da mãe do nosso movimento? Ela não é a sombra de Francisco, mas brilha com ele na primavera da sociedade e da igreja medieval até os tempos atuais. Cidadãos de Assis e cidadãos do mundo, os dois são portadores de uma personalidade forte e original. Há 800 anos o Movimento de Assis sacode o mundo com valores profundamente humanos e divinos, nele o Evangelho faz estrada. E desde então temos esta Mulher Nova que nos legou um modo de amar e um modo de abraçar a revolução que vem da altíssima pobreza. <p>O título acima é de uma obra coletiva italiana publicada pela Cittadella Editrice e remete à escolha comum do Evangelho. Clara não é fotocópia de Francisco mas é o lado feminino do projeto sonhado por ele. Ela viveu o discipulado como uma mestra autônoma e responsável do mesmo projeto de vida evangélica. Por séculos Clara ficou desconhecida por que culturalmente achamos que experiências, escritos, mística, espiritualidade, carisma fundacional, capacidade de conduzir grupo religioso é atribuição apenas de homem; aliás, descobrir o potencial feminino é o que falta ainda no processo de conversão da própria eclesialidade.</p> <a name='more'></a> <p> <p>Quem de nós conhece as fontes clarianas? Os escritos de Santa Clara e os textos ligados à sua vida são as fontes para o conhecimento primário da experiência religiosa e mística da mãe do Movimento de Assis. Clara é nossa primeira mística e primeira escritora, contudo as suas Cartas à Inês de Praga foram publicadas e divulgadas em 1953 por Fausta Casolini, por ocasião do VII Centenário da Morte da Santa. A Legenda de Santa Clara, atribuída à Tomas de Celano, foi traduzida para o italiano e daí para outras línguas a partir de 1962. O Processo de Canonização de Clara foi descoberto apenas em 1920. A partir do estudo e conhecimento destas obras podemos saber muito sobre Clara. E o que devemos saber? <p>Ela é fundamental para a nossa família religiosa. É fundadora com Francisco e mestra da nossa rica espiritualidade. Ela tem muito a dizer. Ela nos ensinou a pensar a realidade sob a ótica da contemplação; com ela temos que aprender a transformar o nosso tempo em tempo. Nós falamos de um modo conceitual sobre a pobreza, Clara casou-se com ela. Nós seguimos o Senhor, Clara se enamorou por Ele. Nós estudamos a pobreza, Clara pediu ao Papa o “Privilegium Paupertatis” , o privilégio de viver sem nenhum privilégio, a renúncia a qualquer status, a coragem de ter tudo em comum. <p>Clara é um ícone da vivência radical do Evangelho: vivê-lo e nada mais! Transformou a essência do cristianismo num modo cotidiano, simples e fraterno. Uma Dama Nobre que escolheu viver a sobriedade longe do barulho escandaloso das colunas sociais. <p>Clara é uma Mulher Nova a viver seus dons naturais aperfeiçoados pelas virtudes do Evangelho: inteligente, bela, corajosa, bondosa, segura, compreensível, acolhedora e contemplativa. Viveu 40 anos reclusa em São Damião e fez do mosteiro não uma prisão mas um útero onde cada dia gerou o Reino de Deus. De São Damião ajudou a resolver as inquietudes de seu tempo, salvou Assis da invasão e da guerra, como mulher olhou muito no Espelho para ver o melhor de si mesma: a beleza e a graça do Amado. De São Damião passou para a história como uma mulher e santa universal. <p>Fonte: <a href="http://sefras.org.br/site/?p=5220" target="_blank">Franciscanos.org</a> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-3273276064800507602014-08-25T20:29:00.001-03:002014-08-25T20:29:36.058-03:00SÃO LUÍS IX - REI DE FRANÇA–PATRONO DA OFS<p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-rD86sRo7BUQ/U_vG2PSpPcI/AAAAAAAABxY/m0pXvuvWoxE/s1600-h/250px-Louis_IX_ou_Saint-Louis%25255B4%25255D.jpg"><img title="250px-Louis_IX_ou_Saint-Louis" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; float: none; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; border-left: 0px; display: block; padding-right: 0px; margin-right: auto" border="0" alt="250px-Louis_IX_ou_Saint-Louis" src="http://lh3.ggpht.com/-me83MR2LdRY/U_vG3PgjNyI/AAAAAAAABxg/GUf2w4RIakI/250px-Louis_IX_ou_Saint-Louis_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="359" height="500"></a></p> <p>Nasceu no castelo de Poissy, a 30 quilómetros de Paris, a 25 de Abril de 1214 ou 1215, dia de procissões solenes do dia de São Marcos. A sua infância terá sido influenciada pela figura do seu pai que, unindo o zelo pela religião à bravura marcial que lhe valeu o cognome de o Leão, subjugou os cátaros do sul da França.</p> <p>Particularmente zelosos da sua educação, os pais de Luís IX deram-lhe bons preceptores: Mateus II de Montmorency, Guilherme des Barres, conde de Rochefort, e Clemente de Metz, marechal da França, inspiraram-lhe os sentimentos de um rei cristianíssimo e filho da Igreja. <p>Com a morte do seu pai em 8 de Novembro de 1226, Luís IX subiu ao trono aos 12 anos de idade. Foi sagrado na catedral de Reims por Jacques de Bazoches, bispo de Soissons, em 30 de Novembro do mesmo ano.</p> <a name='more'></a> <p> <p>Por testamento de Luís VIII, a mãe do jovem monarca assumiu a regência de França com o título de «baillistre», guardião da tutela do rei. De personalidade forte, Branca de Castela encarnava a glória de ser filha, sobrinha, esposa, irmã e tia de reis. <p>Durante a menoridade de Luís IX, a rainha mãe enfrentou as ambições da Inglaterra e as pressões da nobreza do reino, que desejavam valer-se da pouca idade do soberano para retomar os direitos perdidos para os monarcas do último século. <p>Delicado, louro e de olhos azuis, Luís atingiu a maioridade a 25 de Abril de 1234 mas continuou a manter a mãe numa posição de confiança e poder. Esta organizou o seu casamento, realizado no dia 27 de Maio de 1234, na catedral de Sens, pouco depois de o rei completar 20 anos. A esposa escolhida foi Margarida da Provença, a filha mais velha de Beatriz de Sabóia e do conde Raimundo Berengário IV da Provença e de Forcalquier, e irmã de Leonor, esposa de Henrique III da Inglaterra. <p>Este reinado foi um período de paz e prosperidade para a França, mas também de excepcionais zelo religioso e intolerância, com a intenção de conduzir o povo francês à salvação da alma. São Luís não negligenciava o cuidado dos pobres, proibiu o jogo e a prostituição e punia a blasfémia. As punições estipuladas eram tão rigorosas que o papa Clemente IV julgou ser necessário atenuá-las. <p>Outro dos traços em que a religiosidade deste monarca se manifestou foi na aquisição da coroa de espinhos e de um fragmento da cruz da crucificação de Jesus Cristo, em 1239-1241, a Balduíno II, imperador de Constantinopla, por 135.000 libras. Para estas relíquias mandou edificar a capela gótica de Sainte-Chapelle no coração de Paris, que curiosamente só custou 60.000 libras para construir. Sob este reinado foram também construídas as catedrais de Amiens, Rouen, Beauvais, Auxerre e Saint-Germain-en-Laye. <p>O monarca francês era zeloso da sua missão de «lugar-tenente de Deus na Terra», da qual fora investido na sua coroação em Reims. De forma a cumprir este dever organizaria duas cruzadas e, apesar de ambas terem fracassado, contribuiram para o seu prestígio. Os seus contemporâneos não teriam compreendido se um rei tão poderoso e piedoso não fosse libertar a Terra Santa. <p>Em 1244 Luís IX caiu gravemente enfermo de disenteria, a ponto de alguns terem como certa sua morte. Foram organizadas vigílias, procissões e outros actos religiosos pela sua convalescença, e o próprio monarca fez então um voto: caso sobrevivesse, partiria em cruzada para libertar o Santo Sepulcro. <p>Quando recuperou a saúde, em 1248, apesar das oposições da Corte, cumpriu o que havia prometido. Preparou um grande exército e, por várias vezes, comandou as cruzadas para a Terra Santa. Mas em nenhuma delas teve êxito. Primeiro, foi preso pelos muçulmanos, que o mantiveram no cativeiro durante seis anos. Depois, numa outra investida, quando se aproximava de Tunis, foi acometido pela peste e ali morreu, no dia 25 de agosto de 1270. <p>Os cruzados voltaram para a França trazendo o corpo do rei Luís IX, que já tinha fama e odor de santidade. O seu corpo repousa na Abadia de Saint-Denis. <p>O culto deste santo foi juridicamente examinado e aprovado pelo papa Bonifácio VIII, que o canonizou em 1297 com o nome de São Luís da França. São Luís é considerado o modelo do monarca cristão. <p>Franciscano Secular, de vida e coração, soube ensinar às gerações vindouras a arte de bem governar ao serviço do Povo. São do seu testamento espiritual - indelével legado ao seu filho - as seguintes ilustradas palavras:<br>«<strong>Guarda, meu filho, um coração compassivo para com os pobres, infelizes e aflitos e, quanto puderes, auxilia-os e consola-os.<br>Por todos os benefícios que te foram dados por Deus, rende-lhe graças para te tornares digno de receber maiores.<br>Em relação a teus súbditos, sê justo até o extremo da justiça, sem te desviares; e põe-te sempre de preferência da parte do pobre mais do que do rico, até estares bem certo da verdade.<br>Procura com empenho que todos os teus súbditos sejam protegidos pela justiça e pela paz».</strong> <p>Muito do que atualmente se sabe sobre a vida de São Luís foi o que ficou registrado por Jean de Joinville, o seu principal biógrafo com a obra «A Vida de São Luís». Jean de Joinville era amigo, confidente e conselheiro do rei, e também foi uma das principais testemunhas no processo de canonização em 1297 pelo papa Bonifácio VIII. Duas outras biografias importantes foram escritas pelo confessor do rei, Godofredo de Beaulieu, e pelo seu capelão, Guilherme de Chartres, Grão-Mestre da Ordem dos Templários. A quarta notável fonte de informação é a biografia de Guilherme de Saint-Pathus, escrita usando o inquérito papal sobre a vida do rei para a sua canonização. <p>Fonte: <a href="http://www.ofs.pt/s_luis.html" target="_blank">http://www.ofs.pt/s_luis.html</a> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-21249805330593362392014-08-02T07:02:00.000-03:002014-08-02T21:06:40.287-03:00Perdão de Assis<p><a href="http://lh6.ggpht.com/-ngDWYhsErvk/U918hvGCooI/AAAAAAAABxA/NM1OSezTOVQ/s1600-h/perd%2525C3%2525A3o%252520de%252520Assis%25255B5%25255D.jpg"><img title="perdão de Assis" style="border-top: 0px; border-right: 0px; background-image: none; border-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; border-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px" border="0" alt="perdão de Assis" src="http://lh6.ggpht.com/-W4LhEllvlf4/U918j4jRNII/AAAAAAAABxI/6V_fc0CsQfA/perd%2525C3%2525A3o%252520de%252520Assis_thumb%25255B3%25255D.jpg?imgmax=800" width="453" height="383"></a>Compreender o verdadeiro significado da Porciúncula também é importante para adentrar na essência desta data, de acordo com Frei Fidêncio. Para os franciscanos, ela é muito mais que a igreja pobre e simples que os monges beneditinos concederam a Francisco e seus companheiros, que cresciam em número de forma significativa. <p>“Foi ali que São Francisco ouviu o Santo Evangelho do envio missionário dos 12 apóstolos e, após pedir explicações ao padre ao final da Missa, exclamou: ‘É isso que desejo e quero!’. É o local da grande descoberta da vocação, é também onde Santa Clara se consagrou e os frades se congregavam para tomar decisões, rezar, se encontrar. Ali nasceu a forma franciscana de vocação à vida evangélica. Quando falamos em Porciúncula, reunimos todos os elementos e valores da nossa espiritualidade; representa a essência do carisma”, explica. <p>Para entender melhor o significado da data, é preciso remontar ao ano de 1216.</p> <a name='more'></a> <p> <p>De acordo com as <a href="http://www.franciscanos.org.br/v3/carisma/fontesfran/">Fontes Franciscanas</a> – conjunto de escritos que sintetizam os acontecimentos da vida do santo –, Francisco estava rezando na igrejinha da Porciúncula, próximo a Assis, quando o local ficou totalmente iluminado e o santo viu sobre o altar o Cristo e, à sua direita, Nossa Senhora, rodeados por uma multidão de anjos. <p>Perguntado sobre o que desejava para a salvação das almas, Francisco respondeu: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”. <p>O Senhor teria lhe respondido: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (o Papa)”. <p>Logo após, Francisco apresentou-se ao Santo Padre Honório III, partilhou a visão que teve e o Papa concedeu sua aprovação. “Não queres nenhum documento?”, teria perguntado o Pontífice. E Francisco respondeu: “Santo Pai, se é de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”. <p>Alguns dias após, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”. <p><strong>Indulgências</strong> <p>As indulgências têm o poder de apagar as consequências dos pecados (penas temporais) que já foram perdoados pelo sacramento da confissão (que perdoa a culpa). A indulgência pode ser parcial, que redime parcialmente dessa pena, ou plenária, que apaga totalmente a pena temporal dos pecados. <p>Para se receber a indulgência, os fiéis precisam da confissão sacramental para estar em graça de Deus (oito dias antes ou depois); participar da Missa e Comunhão Eucarística; visitar uma igreja paroquial, onde se reza o Credo e o Pai Nosso e rezar pelas intenções do Papa. A graça da indulgência pode ser pedida para si mesmo ou para um falecido. <p> <p>Fonte: <a title="http://noticias.cancaonova.com/perdao-de-assis-saiba-o-que-e-e-como-receber-indulgencia-plenaria/" href="http://noticias.cancaonova.com/perdao-de-assis-saiba-o-que-e-e-como-receber-indulgencia-plenaria/">http://noticias.cancaonova.com/perdao-de-assis-saiba-o-que-e-e-como-receber-indulgencia-plenaria/</a> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5679226523271285156.post-4886610495597978812014-07-16T17:13:00.001-03:002014-08-02T21:08:12.249-03:00Hoje, memória da canonização de São Francisco<h3><strong><img alt="Memória de São Francisco de Assis" src="http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2013/05/163.jpg" width="474" height="760"></strong></h3> <h3><strong></strong> </h3> <h3><strong>No dia 16 de julho de 1228, dois anos depois de sua morte, São Francisco de Assis foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Na ocasião, ele publicou a Bula de Canonização “Mira circa nos” </strong><strong>“aos veneráveis irmãos arcebispos, bispos etc…”</strong></h3> <p><strong>1).</strong> É maravilhoso como Deus se digna ter piedade de nós e inestimável é o amor de sua caridade, pela qual entregou-nos o filho à morte para remir o escravo!<br>Sem renunciar aos dons de sua misericórdia e conservando com proteção contínua a vinha que foi plantada por sua destra, continua a mandar operários para ela mesmo na décima primeira hora para que a cultivem bem arrancando com a enxada e o arado com o qual Samgar abateu seiscentos Filisteus (Jz 6,31) os espinhos e as ervas más, para que, podados os ramos supérfluos e os brotos espúrios que não levam às raízes, e extirpados os espinheiros, ela possa amadurecer frutos suaves e saborosos.</p> <a name='more'></a> <p> <p>Aqueles frutos que, purificados na prensa da paciência, poderão ser levados para a adega da eternidade, depois de ter queimado de uma vez, como com o fogo, a impiedade junto com a caridade esfriada de muitos, destinada a ser destruída na mesma ruina, como foram precipitados os filisteus caindo por causa do veneno da volubilidade terrena. <p><strong>2).</strong> Eis o Senhor que, enquanto destruía a terra com a água do dilúvio, guiou o justo em uma desprezível arca de madeira (Sb 10,4), não permitindo que a vara dos pecadores prevalecesse sobre a sorte dos justos (Sl 124,3), na hora undécima suscitou seu servo o bem-aventurado Francisco, homem verdadeiramente segundo o seu coração (Cfr. 1Sm 13,14), lâmpada desprezada no pensamento dos ricos mas preparada para o tempo estabelecido, mandando-o para a sua vinha para que arrancasse os seus espinhos e espinheiros, depois de ter aniquilado os filisteus que a estavam assaltando, iluminando a pátria, e para que a reconciliasse com Deus admoestando com assídua exortação Cfr. Jz 15.15). <p><strong>3).</strong> O qual, quando ouviu interiormente a voz do amigo que o convidava, levantou-se sem demora, despedaçou os laços do mundo cheio de bajulações, como um outro Sansão prevenido pela graça divina e, cheio de Espírito de fervor, pegou uma queixada de asno (Jz 11,15), com uma pregação feita de simplicidade, não enfeitada com as cores de uma persuasiva sabedoria humana (1Cor 1,17), mas com a força poderosa de Deus, que escolhe as coisas fracas do mundo para confundir os fortes, prostrou não só mil mas muitos milhares de filisteus, com o favor daquele que toca os montes e os faz fumegar (Sl 103,32), e reduziu à servidão do espírito os que antes serviam às impurezas da carne. <p>Quando eles ficaram mortos para os vícios e vivos para Deus e não mais para si mesmos, pois a parte pior tinha perecido, saiu da mesma queixada água abundante (cfr. Jz 15,10), que restaurava, lavava e fecundava todos os que tinham caído, sórdidos e ressecados, aquela água que, brotando para a vida eterna, pode ser comprada sem dinheiro e sem nenhuma outra despesa (Is 55,1) . Expandindo-se por toda parte, seus regatos irrigam a vinha, estendendo até o mar seus ramos, até o rio os seus rebentos (Sl 79,12). <p><strong>4).</strong> Afinal, imitou os exemplos de nosso pai Abraão, saindo espiritualmente de sua terra, de sua parentela e da casa de seu pai, para ir para a terra que o Senhor lhe havia mostrado com sua divina inspiração (Gn 12,1). Para correr mais expeditamente, para o prêmio da vocação celeste (Fl 3,34), e poder entrar mais facilmente pela porta estreita (Mt 7,15), deixou a bagagem das riquezas terrenas, conformando-se com Aquele que, de rico que era fez-se pobre por nós, distribuiu-as, deu-as aos pobres (2Cor, 8,9), para que assim, sua justiça perdurasse para sempre (Sl 111,9). <p>E quando chegou perto da terra da visão, na montanha que lhe tinha sido mostrada (Gn 22,3), isto é, sobre a excelência da fé, ofereceu ao Senhor em holocausto sua carne, que antes o havia enganado, como filha unigênita, à semelhança da Jefté (Cfr. Jz 11), colocando-se no fogo da caridade, macerando sua carne pela fome, sede, frio, nudez, vigílias sem conta e jejuns. Quando a tinha, assim, crucificado com os vícios e as concupiscências (Gl 5,24), podia dizer com o Apóstolo: Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim (Rm 4,25). E, de fato, já não vivia para si mesmo mas para Cristo, que morreu por nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação, para que já não servíssemos o pecado de maneira alguma. <p>Suplantando também os vícios, travou uma viril batalha contra o mundo, a carne e os poderes celestes. E, renunciando à mulher, à casa de campo e aos bois, que afastaram os convidados da grande ceia (Lc 14,15-22), levantou-se com Jacó (Cfr. Gn 35,1-11) ao comando do Senhor e, recebendo a graça septiforme do Espírito Santo, assistido pelas oito bem-aventuranças evangélicas, subiu através dos quinze degraus das virtudes, indicadas misticamente nos Salmos, para Betel, a casa do Senhor, que a tinha preparado para ele. <p>E lá, construindo o altar de seu coração para o Senhor, ofereceu sobre ele os aromas de suas devotas orações, que os anjos haveriam de levar à presença do Senhor com suas mãos, agora que já estava prestes a tornar-se um concidadão dos anjos. <p><strong>5).</strong> Mas, para não ajudar somente a si mesmo lá na montanha, unido apenas no abraço de Raquel, bela mas estéril, isto é, na contemplação, desceu para o quarto proibido de Lia (Cfr. Gn 29), para conduzir o rebanho fecundo de filhos gêmeos através do deserto, procurando para eles as pastagens de vida, a fim de que, lá, onde o alimento é o maná celeste para os que se apartaram do estrépito do mundo, enterrando suas sementes com abundância de lágrimas (Sl 125, 5-6), pudesse colher exultando, os feixes para o celeiro da eternidade, ele destinado a ser colocado entre os príncipes de seu povo, coroado com a coroa de justiça. <p>É certo que ele não buscou seus próprios interesses mas antes o de Cristo (Fl 3,21), e o serviu como abelha industriosa; e, como estrela da manhã que aparece no meio das nuvens e como lua nos dias de seu pleno esplendor (Sl 50,6), e como sol resplandecente na Igreja de Deus, tomou em suas mãos a lâmpada e a trombeta para chamar para a graça os humildes com as provas de suas obras luminosas, e retirar os calejados no mal de suas graves culpas aterrando-os com uma dura reprovação. <p>Assim, inspirado pela virtude da caridade, irrompeu intrepidamente no acampamento dos madianitas, isto é, daqueles que evitam o juízo da Igreja por desprezo, com a ajuda daquele que, enquanto estava fechado dentro do seio da Virgem, atingia o mundo inteiro com o seu domínio; e arrebatou as armas em que punha sua confiança o forte armado que guardava sua casa (Lc 11,21-22), e distribuiu os despojos que ele mantinha, levando como escrava a escravidão (Ef 4,8) dele em homenagem a Jesus Cristo. <p><strong>6).</strong> Por isso, tendo superado enquanto estava na terra o tríplice inimigo, fez violência ao Reino dos Céus e com a violência arrebatou-o (Mt 11,12). E depois das numerosas e gloriosas batalhas desta vida, triunfando sobre o mundo, voltou ao Senhor, precedendo muitos dotados de ciência, ele que deliberadamente era sem ciência e sabiamente ignorante. <p><strong>7).</strong> Na verdade, ainda que sua vida, tão santa, operosa e luminosa, tenha sido suficiente para que conquistasse a companhia da Igreja triunfante, a Igreja militante, que só vê a face exterior, não tem a presunção de julgar por sua própria autoridade aqueles que não são de sua alçada, para apresentá-los à veneração baseando-se só sobre a sua vida, principalmente porque algumas vezes o anjo de satanás transforma-se em anjo de luz (2Cor 11,14); o Onipotente e misericordioso Deus, por cuja graça o referido servo de Cristo serviu-o dignamente e com louvor, não permitindo que uma lâmpada tão maravilhosa ficasse escondida embaixo do alqueire, mas querendo colocá-la sobre o candelabro para oferecer a restauração de sua luz a todos aqueles que estão na casa (Lc 11,33), declarou com múltiplos e grandiosos milagres que a vida dele era agradável para ela e que sua memória devia ser venerada na Igreja militante. <p><strong>8).</strong> Portanto, como já nos eram plenamente conhecidos os traços mais singulares de sua vida gloriosa, pela familiaridade que teve conosco quando estávamos constituídos em um cargo menor, e fosse feita fé plena a respeito do esplendor de seus múltiplos milagres, através de testemunhas idôneas de que nós e o rebanho a nós confiado seríamos ajudados por sua intercessão e teríamos como patrono no céu aquele que foi nosso amigo na terra, reunindo o consistório de nossos irmãos [os cardeais], e tendo obtido o consentimento deles, decretamos que o inscrevíamos no catálogo dos santos para a devida veneração. <p><strong>9).</strong> Estabelecemos que a Igreja universal celebre devotamente e com solenidade o seu nascimento para o céu no dia 4 de outubro, o dia em que, livre do cárcere da carne, subiu ao Reino celeste. <p><strong>10).</strong> Por isso pedimos, admoestamos e exortamos no Senhor a todos vós, e comunicando-o através deste escrito apostólico que, nesse dia, vos apliqueis intensa e alegremente aos divinos louvores na sua comemoração e imploreis humildemente que por sua intercessão e méritos possamos chegar à sua companhia. Que isso vos conceda Aquele que é bendito nos séculos dos séculos. Amém. <p>Dado em Perusa, no dia 19 de julho de 1228, no segundo ano de nosso pontificado. <p><a href="http://franciscanos.org.br/?p=59350" target="_blank">franciscanos.org.br</a></p> Fraternidade São Francisco de Assis - SJChttp://www.blogger.com/profile/00588409091604801151noreply@blogger.com0