
Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem "precedeu" como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.
Hoje, 27 de agosto, a Igreja celebra a memória de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho.
Mônica nasceu em Tagaste, na África, no ano de 332. Obediente aos pais, ainda muito jovem casou-se com Patrício; homem trabalhador, mas vítima de um gênio forte e, além disso, mulherengo, jogador e ateu. Tiveram três filhos: dois homens e uma mulher. Os dois menores foram a sua alegria, mas o mais velho Agostinho, foi o sofrimento dessa mulher.
Enquanto rezava por Agostinho, também rezava e oferecia sacrifícios por seu marido e ao final alcançou a graça de que Patrício fosse batizado. Um ano após o seu batismo, veio a falecer.
Quando ficou viúva, todos os cuidados dirigiram-se ao filho mais velho, o mais rebelde. Por ele rezou e chorou. Seguindo Agostinho, pelas peregrinações na Itália, Mônica encontra-se em Milão com o bispo Ambrósio, homem cheio de sabedoria foi guiando-a com seus conselhos.
Luís IX rei de França de 1226 a 1270, nasceu em Poissy em 25 de abril de 1214, filho do rei Luís VIII e da rainha Blanche de Castile. Seu pai morreu em 126 e Blanche serviu com regente defendendo o trono com considerável energia e sabedoria. Luís casou-se com Margarete de Provence, França em 1234 ( o casal teve 11 filhos) e Luís assumiu o poder em 1234. Ele terminou com varias revoltas no sul da França e derrotou o Rei Henry III da Inglaterra em 1242 e adicionou as suas terras as da França. Em 1248 Luís embarcou na Sétima Cruzada e foi feito prisioneiro pelos Sarracenos em El Mansur no Egito. Após pagar o resgate para ele e seus homens ele foi para a Terra Santa e lá ficou até 1254 quando Blanche morreu .Após voltar a França ele continuou a aumentar o poder da França enquanto construía numerosos edifícios religiosos e instituições educacionais inclusive a igreja de S.Chapelle em Paris para guardar as relíquias sagradas. Ele é conhecido como o protetor do povo comum, e serviu como mediador de questões e tratados entre outras nações.
"De certa forma, essa santa é uma personificação da Igreja da América Latina: imersa em sofrimentos, desprovida de meios materiais e de um poder significativos, porém, tomada
pelo íntimo ardor e zelo causados pela proximidade de Jesus Cristo"(*).
Quem conhece a frase: "Cristo é a minha força, a Oração é meu baluarte, a Fé é meu escudo" tem a tendencia de julgar que ela seja o dito de um cavaleiro medieval, o lema de um cruzado cheio de religiosidade ou ainda o testemunho de um guerreiro destemido e temente a Deus.
E não há nenhum descabimento nesse julgamento. Porque esta afirmação fogosa faz parte de uma das orações preferidas por uma pessoa que, na realidade, foi uma lutadora na presença do Altíssimo, uma conquistadora de almas para Deus, uma batalhadora mística "tomada pelo íntimo ardor causado pela proximidade de Jesus Cristo".
- Então, quem fez esta proclamação tão destemida?
Recomendo a todos os leitores do blog, apaixonados por Francisco e Clara de Assis, a leitura desta belíssima entrevista concedida pelo mestre em franciscanismo, Frei José Pedroso, ao site franciscanos. Vale a pena ler com qual leveza e propriedade ele fala sobre estes dois grandes santos.
Recomendo a leitura...o link do site está abaixo:
http://www.franciscanos.org.br/v3/cultura/entrevistas/entrevista_jose_carlos/index.php
São Francisco foi um santo em que sua vida mortal procurava nutrir muito sua alma, para não esfriar o seu amor por Jesus, um espírito de oração e sacrifício muito grande. Tal era que ele realizava por ano três quaresmas além de um outro período de jejum e oração em honra da Mãe de Deus pela qual tinha uma doce e especial amor, que ia da festa de São Pedro e São Paulo até a festa da Assunção.
Inicio da Quaresma: 15 de agosto a 29 de setembro (Festa de São Miguel) Providenciar um altar para São Miguel com uma imagem ou uma estampa.
Todos os dias:
“Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Assim começa a missa e assim começam muitas das nossas orações. E não nos damos conta daquilo que estamos fazendo, talvez porque tenhamos pressa de rezar. Temos a impressão de que fazer o sinal da cruz não é rezar, mas é um simples pórtico de acesso à oração. Não é que façamos um rabisco no ar, apenas reconhecível; fazemo-lo corretamente, mas sem atenção particular, porque temos que recitar uma Ave Maria ou um Pai Nosso, ou estamos para celebrar a missa. No entanto, há poucos momentos de oração tão intensos, tão concentrados, como fazer o sinal da cruz.
No documento da proclamação do oitavo centenário do nascimento de Santa Clara de Assis, os quatro Ministros Gerais (OFM, OFMConv., OFMCap., TOR), convocaram todos os franciscanos e franciscanas a mergulharem profundamente nos valores fundamentais que fez de Clara de Assis uma mulher fora do comum para sua época. Os valores humanos e evangélicos que Clara encarnou em sem tempo, fazendo-se discípula do Evangelho e humilde plantinha do bem-aventurado Francisco, foram as grandes conquistas de Clara ao projeto de vida iniciado pelo pobrezinho de Assis.
“Clara de Assis, também por um tipo de iconografia que teve amplo sucesso a partir do século XVI, é muitas vezes representada com um ostensório na mão. O gesto recorda se bem que numa atitude mais solene, a realidade humilde desta mulher, que já muito doente, se prostrava, amparada por duas irmãs diante do cibório que continha a Eucaristia, posto diante da porta do refeitório onde estava para se abater a fúria das tropas do imperador. Clara vivia daquele Pão que, no entanto, segundo o uso do tempo só se podia receber sete vezes ao ano.
Requalificar a opção pela pobreza, a minoridade, a expropriação e a restituição
"Nos anos seguintes à morte de Francisco, Clara nos aparece acima de tudo como aquela que sustenta o ideal de pobreza estabelecido pelo santo.
O que é a pobreza, ensinou-lhe bem São Francisco, que afirma na Regra primeira dos Frades Menores: “ Empenhem-se todos os frades a seguir a humildade e a pobreza do Nosso Senhor Jesus Cristo e lembrem-se que nada devemos possuir das coisas do mundo, a não ser, como diz o Apóstolo: - Tendo alimento e o que vestir-nos, contentemo-nos disso” (Cap.IX). E no Testamento: “ Guardem-se os frades de possuir igrejas, pobres habitações e tudo aquilo que para eles for construído, se não tiver de acordo com o estado de pobreza que prometemos na Regra: e nelas permaneçam sempre como forasteiros e peregrinos”.
O conhecimento da condição humana era um dos pilares da humildade de Francisco de Assis. Quando ele dizia que era o maior pecador, não falava de algo que não conhecia. O santo sabia de suas limitações. Vendo essa condição de orgulho em si mesmo, parece ter percebido como todos nós somos sujeitos a vã glória.
Clara de Assis nasceu Chiara Ofreduccio Favarone, em 1194, da nobre família assisiense dos Ofreducci, rica, bela, fidalga e prometida como esposa para pretendente de estirpe semelhante que pudesse aumentar os bens de seu pai.
Em 1210, encontra-se com Francisco de Assis, jovem, louco e santo que revoluciona Assis com a vivência do Evangelho e com uma vida de total desapego, vivendo pobre entre os pobres. Em 1211 está nítida a conversão de Clara: aos 28 de março de 1212, no Domingo de Ramos, recebe das mãos do bispo um ramo e lê isto como um sinal da sua decisão e envio. Na madrugada do dia seguinte, foge da casa da família e vai encontrar-se com Francisco em Santa Maria dos Anjos.
Francisco se tornou o líder espiritual de Clara; quando se aproximava o Domingo de Ramos, essa quis saber o como e quando sempre podia estar unida a Cristo. Concorda-se que o esponsalício ocorrera em duas fases. No Domingo de Ramos, Clara irá vestir suas melhores roupas para misturar-se entre as pessoas. Na noite seguinte vai deixar a cidade para trocar a alegria do mundo pela sua compaixão para com os sofrimentos de Nosso Senhor.
No Domingo de Ramos, com a consagração das palmas e a procissão sempre teve o caráter de um esponsalício. Na liturgia era celebrada a entrada festiva de Jesus em Jerusalém e na linguagem mística, isso significava a celebração amorosa de Jesus com sua noiva, a Igreja. Portanto a escolha deste dia por Francisco e Clara foi muito apropriado.
No calendário litúrgico franciscano, o dia 2 de agosto é dedicado à celebração da Festa de Nossa Senhora dos Anjos, popularmente conhecida como "Porciúncula", Lugar frontal para a nossa mística. Santa Maria dos Anjos: berço da fraternidade! Aqui começou a vida e o amor mútuo. Um santuário mariano-franciscano, lugar santo, dos mais freqüentado em todo o mundo. É um espaço para rezar, refletir, purificar, encher-se de graça e iniciar novamente o caminho.
Se Assis é a “capital do espírito”, Porciúncula é um lugar necessário a toda humana criatura de nosso tempo: uma etapa, uma luz sobre o caminho. Ali emana um único fascínio: a mensagem pulsante do Evangelho, alegria, serenidade, simplicidade, fidelidade, pobreza...