quinta-feira, 19 de agosto de 2010

AO ENCONTRO DOS MAIS POBRES

04 Fr. José de Jesus Cardoso, ofm.
Nada ofendia tanto S. Francisco de Assis, como ver entre irmãos, quer nos conventos, quer fora deles, alguma coisa contrária à pobreza.
Devemos evangelizar o trabalhador e não o trabalho, os sistemas e não as estruturas, a condição do outro e não dos pobres.
Os franciscanos devem compartilhar a vida com os menores, com os mais pequenos, com os mais próximos a começar pelos irmãos.
Os franciscanos devem ser anunciadores das injustiças. A opção pelos mais pobres faz parte da nossa vida de Menores. Muitas vezes servimo-nos deste lema para acolher os pobres de espírito e os ricos de bens materiais.

Somos desafiados a viver as prioridades dos mais pobres. É certo que não podemos resolver os problemas universais, mas podemos ajudar os que estão à nossa volta.
Por causa da lógica do ter, do crer e do poder, muitas vezes sacrificamos os nossos deveres dos quais nos tornamos réus.
O nosso carisma, leva-nos a praticar a nossa Menoridade Evangélica na promoção e na justiça. Estar ao serviço dos que estão em último na sociedade é estar, com Francisco de Assis, na entrega total ao Senhor pobre e crucificado.
Estas situações devem interpelar-nos na medida em que devemos construir um mundo mais justo e fraterno.
O Franciscano deve ser um faminto de justiça social e estar ao serviço da Igreja de Jesus Cristo. Temos de encontrar objectivos no amanhã em lugar do ontem. Continuamos a ter mundos por descobrir e franciscanismo para viver.
Confiemos na misericórdia de Deus que nos ama com um coração paterno, para nos salvar. È uma esmola de um pobre, à humanidade, pobre prefigurado na entrega total de Cristo.

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