sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Beato João Paulo II e Assis

1Uma relação especial unia o Santo Padre João Paulo II com o  “Pobrezinho de Cristo”. Durante seu grande e apaixonante pontificado, quis visitar a cidade de Assis e a tumba de São Francisco de Assis em seis ocasiões, a primeira delas em 1978, apenas uma semana depois de ser eleito Papa.  Sua relação com São Francisco e com seus filhos, especialmente com os Franciscanos Conventuais, em que suas raízes nos anos como Arcebispo de Cracóvia foram fincadas. Como ele mesmo recordará durante o seu ministério episcopal em Cracóvia, com muita frequência visitava a basílica e o convento de São Francisco (que se encontram a poucos metros do palácio arcebispal), para rezar, participar da Via Sacra ou simplesmente para comer com os frades.
Outro dos motivos da sua profunda amizade com os Franciscanos Conventuais era a sua grande devoção a um frade franciscano conventual polonês, Maximiliano Maria Kolbe, Mártir da Caridade no Campo de concentração de Auschwitz e que ele mesmo proclamou “Santo” e “Patrono do nosso século difícil”.

Sua primeira visita a Assis foi em 5 de Novembro de 1978. Entrando na Basílica de São Francisco, João Paulo II afirmou que “necessitava da intercessão do Pobrezinho de Assis.” Naquela ocasião, o recém eleito Papa, expressou a necessidade que tinha de confiar o seu pontificado “àquele que tinha escrito o Evangelho de Cristo com caracteres indeléveis no coração dos homens e mulheres do seu tempo.” Preciosa e, ao mesmo tempo, difícil missão, que ele mesmo quis levar adiante, inspirado por São Francisco, durante o seu longo pontificado.

A segunda visita foi em 12 de Março de 1986, junto com os bispos italianos, peregrinos diante da tumba do Santo Patrono da Itália. A terceira vez teve um caráter único e novo: foi em 27 de Outubro de 1986, junto dos líderes das principais religiões, para rezar pela paz mundial. Sua curta visita a Assis foi entre 9 e 10 de Janeiro de 1993, para rezar pela paz e pelo fim da guerra nos “Balcanes”.

A quinta visita teve uma tonalidade triste, mas carregada de esperança: em favor da reconstrução das terras do centro da Itália, afetadas por um terremoto devastador. A sexta e última visita foi em 24 de Janeiro de 2002, com o motivo do segundo encontro de oração pela paz mundial, junto com alguns representantes de outras religiões.

Fonte:http://www.reflexoesfranciscanas.com.br

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