Reflexões para aqueles que têm o ministério de
promover a formação dos irmãos nas Fraternidades
Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM
Introduzindo
Em seu Testamento, Francisco fez uma releitura de sua vida como um itinerário progressivo movido pela iniciativa gratuita de Deus e selado pela sua misericórdia. Um tal caminho o levou ao encontro com o Senhor Jesus e seu Evangelho através de um processo de discernimento e de transformação que conheceu também crises, passagens dolorosas, momentos de dificuldade e de incerteza. Em tudo isso Francisco cresceu no desejo de alcançar um cada vez mais radical e apaixonado seguimento do Cristo pobre e crucificado.
Quando se olha para São Francisco, “forma minorum”, a vocação do Frade Menor se apresenta como um caminho em constante devir e nunca acabado, até o encontro com nossa “irmã morte”.
Nesse crescimento o Frade é guiado pelo Espírito do Senhor, do Evangelho e da Regra, cujas Constituições Gerais oferecem uma releitura para o mundo atual, apresentando sempre de novo os elementos essenciais do carisma franciscano: “...os irmãos são obrigados a levar uma vida radicalmente evangélica, isto é, viver espírito de oração e devoção e em comunhão fraterna; dar um testemunho de penitência e minoridade; anunciar o Evangelho ao mundo inteiro em espírito de caridade para com os homens; pregar por obras de reconciliação, a paz e a justiça; e mostrar o respeito pela criação”
(Doc. Sobre a Formação permanente na Ordem dos Frades Menores, Roma 2008, n. 1).
1. O texto que abre nossas reflexões, evidentemente, se dirige aos Frades Menores. As CCGG da OFS, no entanto, vão, basicamente, na mesma linha. Os franciscanos seculares se comprometem, pela profissão, a viver o Evangelho segundo a espiritualidade franciscana, na própria condição secular. Procurem aprofundar, à luz da fé, os valores e as opões da vida evangélica, segundo a Regra da OFS: um itinerário continuamente renovado de conversão e de formação; abertos às exigências que vêm da sociedade e das realidades eclesiais, “passando do Evangelho à via e da vida ao Evangelho”, na dimensão comunitária deste itinerário” (CCGG OFS art. 8).
2. Os dois textos falam da formação que vai até o fim da caminhada. Esta não acaba nunca. É um processo, um itinerário. Formar-se, falando cristã e franciscanamente, significa tender à perfeição, os formandos do começo e de sempre, ou seja da formação inicial ou da formação permanente. Fala-se de processo de transformação de discernimento, caminho, itinerário, crises, alegrias e decepções e tudo desembocando no encontro com a irmã morte. A pergunta que nos ocupa é esta: Como formar um franciscano secular hoje? As presentes reflexões não têm a pretensão enganosa,de forma alguma, de dar uma resposta exaustiva a esta complexa questão. Desejam apenas animar os formadores e formadores em seu indispensável ministério.
3. Nossas Fraternidades estão em estado de formação. Nossas reuniões não são constituídas de aulas e discursos, mas de pessoas desejosas de crescer inteiramente, de serem formadas pelo Espírito. Os formadores e as formadoras são agentes, instrumentos, servos de uma Presença maior que atua lá onde existe fome de plenitude e corações vivendo em estado de vigília. Forma a vida de oração, forma a conversa entre os irmãos, forma a vida com seus desafios. Estamos todos convencidos de que um dos grandes desafios da Ordem Franciscana, tomada no seu todo, em nossos tempos, como também para outras famílias espirituais da Igreja, é o delicado tema da formação. O último Capítulo Geral da OFS, realizado em Budapest em meados de novembro de 2008, em suas conclusões afirma: “A formação permanente permanece sendo a prioridade por excelência do Capítulo para toda a Ordem”. Não podia ser de outro modo. Insiste-se na formação permanente. Certamente merece atenção também a formação inicial.
4. Complexo todo o tema que abordamos. Há a figura do formador, a pessoa do formando, a dinâmica dos encontros, a Fraternidade que vive ou não um momento de sede de Deus e de entusiasmo, os conteúdos essenciais, os textos que já existem como instrumento de formação, aqueles temas que se mostram urgentes devido a diversas circunstâncias. Dispomos, na OFS, de um documento, simples, breve mas essencial sobre o tema: Diretrizes de Formação, publicado em 2002. O curso ministrado pelo CIOFS tem uma aula especial sobre este tema. Importa sempre de novo dizer e afirmar que a formação em nossa vida, de modo especial, no caminho dos franciscanos seculares é de fundamental importância. Muitas de nossas observações serão tiradas das páginas do capítulo: O que é a formação? Nossa intenção é nos deter mais no formando e nosso processo de formação. Parece, no entanto, bom tecer algumas considerações a respeito da figura do formador.
5. Há, pois, o formador, pessoa de boa vontade, nem sempre preparada suficientemente para sua tarefa. A prática nos diz que no momento dos Capítulos eletivos por vezes não se pensa com a necessária antecedência nos nomes que deverão ser propostos para essa tarefa. Nunca esqueceremos que a tarefa de formação na etapa inicial e na permanente tem como mestre e formador o Espírito Santo. Não se pode também deixar de levar em consideração que a Fraternidade tomada como um todo forma os irmãos e as irmãs. Sabemos também que o Ministro e seu Conselho exercem uma função formadora.
6. O texto do curso ministrado pelo CIOFS faz algumas observações que merecem ser destacadas:
• a tarefa de formar passa por instrumentos vivos, os formadores, que tentam viver o que ensinam;
• o formador chama os candidatos e irmãos à conversão, acompanha-os em seu processo ou caminho de vida espiritual;
• o formador presta atenção a cada candidato, levando em conta a personalidade única de cada um;
• desaparece da cena e deixa que o Espírito atue nas pessoas;
• dá seu tempo à Fraternidade e à formação sem nada esperar de volta;
• não desanima;
• tem um plano de formação, mas é capaz de fazer as necessárias adaptações;
• o texto usa três palavras: informação, formação e transformação (sendo esta última, ou seja a transformação, um trabalho da graça de Deus).
7. As Diretrizes da Formação descrevem assim os traços ou características do formador:
• Preparado e disponível com capacidade de comunicar e transmitir conteúdos, culturais, teológicos e espirituais;
• Arraigado ao carisma do fundador para exprimi-lo à luz dos sinais de hoje e das novas exigências eclesiais e sociais;
• Consciente de exercer um “mandato” a ele confiado pela Fraternidade;
• Preocupado com a inserção dos candidatos na Fraternidade;
• Tratando de estabelecer relacionamentos com o Conselho, o Assistente, sendo alegre, acolhedor, otimista, simpático, como convém a franciscanos;
• Corresponderá à confiança que nele foi depositada.
8. Há, é claro, a figura do formando. Fazemo-nos muitas perguntas a seu respeito. Que motivos profundos fazem com que ele busque a Fraternidade? Veio ele de um encontro vocacional, foi trazido por um dos irmãos da Fraternidade? Quem é esse que vem até nós? Que formação cristã teve e que caminhada humana fez em sua história? Quais as visitas que já recebeu de Deus através do Cristo vivido à maneira de Francisco? As pessoas chegam às nossas Fraternidades com caminhadas espirituais diferentes.
• Alguns provêem de movimentos de Igreja que os marcaram profundamente, mas que gostariam de caminhar cristãmente à maneira de Francisco. Sentem-se chamados a uma santidade de vida franciscanamente.
• Há têm uma boa formação cristã já tendo participado de cursos de aprofundamento bíblico, catequético em suas paróquias ou dioceses.
• Alguns são pessoas que foram marcadas por movimentos na linha da renovação carismática ou de outras espiritualidades. O que buscam na OFS? Não ficaram satisfeitos com o que tinham nos encontros daqueles movimentos? Por que nos buscam? Serão eles capazes de se interessar de verdade pelo caminho franciscano? Outros ou outras são pessoas super-ativas que tudo assumem, por vezes num mecanismo de fuga.
• Não se deve esquecer que muitos de nossos simpatizantes não tiveram uma verdadeira família. Lutaram para sobreviver humana e psicologicamente. Não poucas vezes nossos candidatos carregam traumas e manifestam um certo desequilíbrio afetivo.
• Alguns têm uma vida cristã exemplar e quase mística. Como eles são, efetivamente recebidos e para onde os pretendemos levar? Ou melhor: para onde o Espírito os leva e que contribuição podemos dar para que eles sejam bem sucedidos.
• Há pessoas que não vivem bem o casamento, que desejam fugir do mundo e buscam no campo religioso um oásis de paz ou um lugar onde possam ter vez e voz.
9. Formação vem de forma. Preciso será prestar atenção: a formação não quer colocar as pessoas numa camisa de força. Trata-se de fazer uma proposta que incide numa liberdade. Pretendemos formar o homem, o cristão, o franciscano, o missionário. Desejamos que os formandos possam atingir uma maturidade em todos os sentidos. Não queremos formar clones, cada pessoa é única e que não se repete, única em seu patrimônio genético, única aos olhos de Deus. Formar é acompanhar a pessoa no seu crescimento, no seu ritmo próprio, tentando propor-lhe instrumentos que favoreçam esse crescimento. Não se pode negar que se trata da transmissão de conhecimentos. Mas não somente. A formação passa pela vida. Portanto, há as trocas de experiências e as partilhas de vida. O tempo da formação, ou todo e qualquer formação, forçosamente passa pelos encontros... Os que estamos num processo de formação, assimilados o dito ou vivido e o levamos para a oração. A finalidade da formação é sempre de levar a pessoas e os irmãos à santidade de vida.
• Tendo em vista a formação cristã e franciscana precisamos sempre olhar os grandes desafios do mundo moderno. Tentemos fazer uma enumeração que não pretende ser exaustiva:
• vivemos num mundo globalizado: as idéias do mundo inteiro chegam ao mais recôndito canto de um país;
• as jovens gerações são marcadas pelos meios eletrônicos;
• as pessoas não conseguem amadurecer: humana e cristãmente;
• por vezes vivemos uma certa superficialidade, tempo da pressa, de fazer tudo e nada;
• tempo que gosta do provisório;
• num contexto complexificado, tudo vale, vale tudo, tudo é relativo;
• conhecemos o tema do consumismo;
• pansexualismo;
• Os documentos da OFS insistem sempre na secularidade, na presença dos franciscanos no mundo. A formação levará isso em consideração:
• Família é realidade do mundo, do século. Os franciscanos construirão sua família e se engajarão com a pastoral familiar. A formação permanente não poderá esquecer esse aspecto: construção do casamento, diálogo conjugal e familiar, educação para a sexualidade, estar junto das famílias desfeitas e refeitas, compreensão do sacramento do matrimônio, viver uma família num estilo despojado. Trabalhar que as famílias tenham casa e dignidade.
• Os franciscanos seculares haverão de se interessar pela realidade atual do mundo e para tanto serão formados. Elencamos alguns campos de ação ou problemas delicados:cuidado pelo meio ambiente, preocupação com o aquecimento global, com o respeito e preservação da natureza em todos os sentidos; cuidados especiais para com a vida que é ameaçada em todas as suas formas; desarmamento das pessoas e dos espíritos diante de tanta violência; empenho no sentido de que a paz se instaure com a eliminação da violência, etc.
• Há algumas preocupações relativas à formação no campo da Igreja. Os franciscanos seculares sentir-se-ão profundamente ligados à diocese e à paróquia, expressões da vida da Igreja. Francisco tinha um carinho todo especial pela Igreja e, de modo particular, por seus representantes. Em nossa formação será preciso transparecer a necessidade de pertencer efetivamente às comunidades eclesiais, colocando-se à disposição dos responsáveis para serviços pastorais e missionários. Os franciscanos seculares estão presente em toda parte: catequese, animação da liturgia, ministério da caridade, serviço da Palavra. O programa de vida de uma Fraternidade inclui o engajamento dos seus membros na vida da Igreja, sem os exageros que podem acontecer. Estamos dentro do campo de uma formação para a vida na Igreja e em Igreja. Os franciscanos seculares precisarão ser peritos na arte da pastoral: catequistas que conhecem as etapas do surgimento e crescimento da fé, conhecedores do mistério de Cristo que se manifesta na liturgia e não meros tocadores de obras, etc...
• No conjunto geral da formação dos franciscanos seculares poderíamos agora refletir sobre os meios e instrumentos da formação:
• A pessoa está sempre num caminho de formação (ou de deformação).
• O outro é sempre um mistério a ser acolhido com respeito. Não se pode ser indiscreto.
• O lugar privilegiado da formação é a vida cotidiana onde a pessoa estabelece relacionamentos com os outros e com seu ambiente.
• O formador convidará sempre o formando a dialogar com o mundo, com as coisas e com seus anseios.
• Na vida aparecem as crises ao longo dos tempos, as decepções, as surpresas. Dialogar-se-á com eles e elas.
• Importância da reunião da Fraternidade e da reunião de formação inicial, quando for o caso.
• Possível esquema para as reuniões de formação dos iniciantes: momentos de acolhida (10 minutos) onde se procurará conhecer a vida do iniciante; exposição do tema, se possível com uma folha resumo, troca de idéias finalizando com um momento de oração.
• Cuidar do espírito de oração e de devoção que não pode ser perdido: provocar momentos de profunda experiência de oração, ensinar o formando a ter uma vida de oração pessoal que não se restrinja ao terço; inicia-los nas técnicas da meditação; despertar neles apreço pelo ano litúrgico; pedir que se preparem para a missa de domingo; fazer com que apreciem o silêncio; promover na Fraternidade celebrações da Reconciliação; de quando em vez fazer a leitura orante com todos; cobrar de todos a presença em retiros que sejam retiros e não encontros barulhentos.
• A formação para a vida fraterna não se fará com discursos com gestos práticos: momentos de partilha de vida, ajuda concreta aos necessitados de dentro e de fora, especial atenção aos irmãos doentes, revisão de vida, correção fraterna.
• A comemoração das festas franciscanas não pode ser feita com superficialidade e rapidez. Cada uma destas grandes é momento de formação (reflexão, celebração, oração, tomadas de decisão). Pensamos aqui nas grandes festas: Chagas e Solenidade do Pai Francisco, Santa Clara, Santa Isabel da Hungria, São Luis e outros. Podemos aqui nos fazer uma pergunta: Que frutos na linha da formação pudemos lucrar com as comemorações dos centenários de Clara de Assis e Isabel da Turíngia?
• Em todo o processo formativo lugar privilegiado ocupam a Regra e as Fontes Franciscanas. Não duvidamos da importância da Regra para iluminar todas as situações da formação (humana, cristã, franciscana e eclesial missionária). Quando são abordados trabalho, paz, família, dinheiro e todas as realidades, estas serão iluminadas, de modo particular pela luminosidade dos artigos da Regra. Se temos que nos voltar sempre às Fontes, entre elas haveremos de prestar atenção particular aos Escritos de Francisco (Regras, Testamento, Admoestações). Sugestão: Poder-se-ia de quando em vez, numa tarde, reunir todos os irmãos e irmãs e ler comunitariamente, por exemplo, a Legenda dos Três Companheiros!!!
• Dever-se-á prestar atenção às diferentes idades no tempo da formação. Há Fraternidades que têm jovens solteiros na formação inicial. Certamente eles serão orientados a fazer um projeto de vida, a discernir sua vocação para o casamento ou vida consagrada (ou sacerdotal). A experiência diz que os irmãos que fizeram a profissão deveriam merecer atenção. São os professos de pouco tempo. Uma que outra vez deveriam fazer um dia de recolhimento separadamente e serem encorajados a estudar as Fontes e apresentar seus trabalhos à Fraternidade. A experiência fala de uma crise no meio dia da vida, ou seja, pelos 50 anos. Não se deveria, a nível de distrito, fazer encontros da 2ª. Idade? Há uma formação mais adaptada aos doentes e aos que estão envelhecidos. T udo isso é formação.
• Um adendo. Falando da formação permanente no começo da 3ª. idade, o Documento sobre a formação dos OFM já mencionado assim se exprime: “O caminho da formação permanente na terceira idade e no começo da velhice deve levar os irmãos a saborear a beleza de uma vida cristã que vai chegando ao seu termo. A lembrança que se tem do seguimento de Jesus e da fidelidade do Pai, ilumina uma atual tentação de pessimismo com relação a si mesmo aos outros, a si mesmo e à sua atividade pessoal. A reconciliação com sua história pessoal e suas feridas, por meio de uma abertura mais generosa ao perdão, permite que venhamos a colher os mais belos frutos que o Espírito Santo nos reserva: a alegria, a benquerença e a ternura (Doc.Formação, p. 104).
Concluindo:
De maneira sintética, sem pretensão de ser exaustivo, eis alguns elementos que aparecem no semblante de um franciscano bem formado:
• Uma pessoa que quer estar de bem consigo e com a vida, sedenta de fraternidade e desejosa de Deus, que já atingiu ou está atingindo relativa maturidade.
• Alguém que quer ir além de um cristianismo rotineiro, sacramentalista e legalista. Pessoa que está fazendo um encontro profundo com a figura do Cristo ressuscitado.
• Pessoa que tem um cuidado todo especial em alimentar a amizade com Cristo: leitura dos Evangelho, missa se possível diária, intimidade como Cristo na Eucaristia.
• Pessoa que tem uma piedade cristocêntrica e trinitária e não devocionalista e lateral.
• Alguém que tem o hábito de rever a caminhada: gosto pelo silêncio, exame de consciência freqüente, apreço pelo sacramento da reconciliação.
• Pessoa que não separa fé da vida, que vive a fé na vida: casamento, vizinhos, desprezados, oprimidos, água, ar, gente indiferente a tudo, mundo da violência, sofrimento, abundância...... Fé e vida...
• Aquele que em seu agir pastoral respeita a ação de Deus nos sacramentos, nas celebrações e se deixa guiar pelas orientações da Igreja. Não quer se protagonista no lugar de Deus e de Cristo.
• Alguém que compreendeu que o mistério pascal envolve sua vida: está sempre morrendo com Cristo e com ele ressuscitando.
• Pessoa que não pode viver isolada, mas necessita do ar da fraternidade: irmãos que se reúnem, que escutam a Palavra, que estendem a mão uns aos outros, que visitam os leprosos de hoje e que vão pelo mundo dizendo que o amor não é amado.
“A formação nunca poderá coincidir com a simples leitura de um livro, de um Manual mesmo quando estes forem bem feitos. Na formação entram em cena a disponibilidade do coração e do espírito daquele que se forma e a experiência vibrante do formador, seu concreto testemunho de vida e sobretudo a presença e a ação do Espírito de Vida que é Deus e a docilidade daquele que se deixar guiar e encher de sua Graça. Trata-se de um fogo que deve se propagar, fogo que deve contagiar. Não se acende uma chama com o pensamento. Necessário se faz que nos aproximemos com uma chama já acesa, vigorosa e forte e , assim, acendamos a chama do outro. Não esqueçamos que somos filhos e irmãos do Pai “seráfico” São Francisco. Seráfico quer dizer ardente e, como São Francisco, haveremos de “arder”, arder de um amor inflamado por Deus e pelos irmãos e nós mesmos chegarmos a ser verdadeiras “sarças ardentes” que ardem sem se consumar, a não ser de amor” (Introdução ao Manual de Formação do CIOFS).
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